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Parte das novas receitas derivam de previsões a maior de arrecadação com royalties da Petrobrás e com a Cofins, de acordo com o relator. Ele espera já dispor dos números finais da reestimativa de arrecadação até o próximo dia 28, quando deverá então repassar aos dez relatores setoriais os recursos que efetivamente eles terão para o atendimento das emendas em suas áreas.

- Não podemos fazer reestimativa de receitas de forma irresponsável - disse o relator, ao comentar a dificuldades para incorporar os pleitos que chegam a suas mãos a cada dia.

Somente do Exército, ele disse ter recebido estudo que definem gastos adicionais de R$ 2 bilhões. Mais R$ 1,2 bilhão foi solicitado pela Marinha. A Aeronáutica, como informou a jornalistas, também já solicitou encontro para apresentar suas necessidades. No final, ele disse esperar dispor de até R$ 12 bilhões para, junto com os relatores setoriais, definir novos gastos.

- Com esse montante, poderíamos fechar o orçamento com tranqüilidade, sem conflitos ou arestas - afirma.

Em relação ao reajuste do salário mínimo, o relator mantém firme posição de elevar o valor para os R$ 375 projetados inicialmente, a partir dos critérios previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Reafirmou, na entrevista, que não condições políticas para reduzir o valor aos R$ 367 indicados recentemente pela área econômica do governo, em função de reestimativa, para baixo, da taxa de crescimento do país e da inflação.

- Vamos precisar manter o valor bancado pela Comissão de Orçamento, porque já espalhamos esse compromisso pelos quatro cantos do país - disse.

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