Rede Cegonha chega ao estado do Piauí
Ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência
O Ministério da Saúde aprovou a primeira etapa do programa Rede Cegonha para o estado do Piauí. Com essa decisão, serão repassados R$ 7,41 milhões para as primeiras ações previstas no estratégia Rede Cegonha. A portaria, que foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (27), confirma o investimento para a Região do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras.
O valor é destinado ao custeio de um Centro de Parto Normal e uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (parturiente/mãe), além da criação de oito leitos de Gestação de Alto Risco, 10 leitos de UTI Neonatal Tipo II, 20 leitos de Unidade de Atendimento Intensivo (UCI) Neonatal e três leitos de UCI Canguru.
As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada.
Lançada em março de 2011 pelo governo federal, a Rede Cegonha é um programa que visa garantir atendimento de qualidade a todas as gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Ela terá atuação integrada às demais iniciativas do SUS para a saúde da mulher.
A Rede Cegonha prevê ainda a qualificação dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento às mulheres durante a gravidez, parto e puerpério, bem como a criação de estruturas de assistência, como a Casa da Gestante e a Casa do Bebê, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.
As boas práticas de atenção ao parto e nascimento serão exigidas nas maternidades. Uma delas é o direito a acompanhante de livre escolha da mulher durante todo o trabalho de parto. O ambiente em que a mulher dará à luz deverá ser adequado para oferecer privacidade e conforto para ela e seu acompanhante. Ela terá acesso a métodos de alívio da dor e a possibilidade de ficar em contato pele a pele com seu bebê imediatamente após o nascimento, prática que hoje é demonstrada como benéfica para os dois.