Refugiados apresentam para o Brasil a sua arte



O Alto Comissariado da Nações Unidas para Refugiados (Acnur) promove a exposição Arte e Refúgio no Brasil até o dia  30 de outubro, no edifício-sede da Caixa Econômica, em Brasília. A amostra apresenta trabalhos de 17 artistas plásticos refugiados e brasileiros.

A mostra também comemora os 150 anos do nascimento do norueguês Fridtjof Nansen, explorador polar, diplomata e cientista. Entre 1920 e 1930 (ano de sua morte), integrou a delegação norueguesa na Liga das Nações – organização que antecedeu à Organização das Nações Unidas (ONU). Após a 1ª Guerra Mundial, organizou a repatriação de aproximadamente 450 mil prisioneiros, para 26 diferentes países de origem. Em 1921, foi nomeado o primeiro Alto Comissário para Refugiados, trabalhando com centenas de milhares de refugiados e apátridas – esses últimos beneficiados pelo chamado Passaporte Nansen, reconhecido em 52 países.

O artista Fabrício Dom vive no Brasil desde 2004 e demostra um carinho enorme pelo país. “Emigrei da África por causa de algumas circunstâncias como a guerra e escolhi o Brasil porque foi um dos países que achei melhor para viver". Segundo ele, o povo brasileiro o acolheu muito bem. Para o representante do Acnur no Brasil, André Ramires, a exposição evidencia a solidariedade da sociedade brasileira, em um ano com grande quantidade de conflitos.

De acordo com Luiz Fernando Godinho, porta-voz dos refugiados no Brasil, aproximadamente 4.500 pessoas refugiadas de 77 nacionalidades vivem no Brasil. “O acolhimento que o Brasil dá a essas pessoas é muito grande, e o nosso país está cada vez mais preparado para ampará-los,” disse.


Fonte:
Agência Brasil



13/10/2011 11:04


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