RELATOR DIVULGA OFÍCIO DO TRT COMO PROVA DE DESCONTROLE
- É um absurdo que até aquele momento, seis anos depois de iniciada a obra, essas plantas não tivessem sido entregues ao tribunal - disse José Jorge nesta terça-feira, durante sessão de depoimentos a respeito das irregularidades na obra do fórum. O senador estranhou mais uma vez a ausência de investigações sobre o desvio feitas a cargo do próprio tribunal.
José Jorge referiu-se especificamente às declarações do atual presidente do TRT, Floriano Vaz da Silva, que afirmou ser impossível "investigar e punir um colega" no Poder Judiciário. A sindicância interna sobre o desvio não foi realizada, segundo Floriano, porque quando as irregularidades vieram a público tanto a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Judiciário quanto a Justiça Federal já estavam investigando o caso.
Em resposta ao relator, o diretor administrativo do TRT, César Augusto Gilli, disse que até a saída de Nicolau da comissão de acompanhamento da obra, todos os aspectos relativos à construção do prédio eram centralizados nas comissão, que funcionava numa sala no mesmo andar da Diretoria Administrativa.
- Ninguém entrava ali. E eles só deixaram o que quiseram quando foram embora - disse Gilli.
O relator também pôs em evidência o fato de que o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria, tendo constatado uma série de irregularidades, em face das quais não foram tomadas providências. O ex-presidente do TRT José Vitório Moro (1992-1994) disse que só veio a tomar conhecimento das investigações do TCU em 1996.
22/08/2000
Agência Senado
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