Renan apela a líderes para garantir votações no Plenário
"Guerra, não; eu sou um homem de paz". Assim o presidente do Senado, Renan Calheiros, respondeu na manhã desta quarta-feira (19) a uma pergunta da imprensa sobre a sua disposição de enfrentar uma verdadeira guerra em Plenário para a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A matéria ainda precisa ser votada na Câmara antes de ser submetida à deliberação dos senadores.
Renan falou rapidamente com os jornalistas, que lhe perguntaram sobre a dificuldade para votar as matérias da ordem do dia. Ele disse que está aguardando os esforços dos líderes partidários para que se consiga quórum capaz de garantir essas votações.
- A obstrução é um caminho, mas não se pode obstruir só por obstruir. Temos de votar o que é importante para a sociedade, para o crescimento do país - enfatizou.
Na mesma entrevista, Renan foi indagado sobre a hipótese de o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar juntar em um só processo as três representações ajuizadas contra ele que tramitam na Casa. "E quanto à junção desses processos num só?", perguntaram.
- É preciso observar o que dizem o Regimento Interno e a Constituição federal.
- Cabe ao Conselho de Ética decidir isso, presidente?
-Tem de observar a legalidade - respondeu Renan, dirigindo-se para o elevador privativo dos senadores.
19/09/2007
Agência Senado
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