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- Fizemos um acordo de procedimento. A eleição será feita por chapa, com os nomes dos candidatos. A votação será individual, numa cabine, e a apuração será feita logo em seguida. Eleito o presidente, interrompe-se o processo e os partidos que, por antecipação, já terão escolhido seus representantes para a Mesa diretora, farão a composição da chapa, em entendimento com os líderes. E essa chapa deverá ser aprovada, suponho, pela unanimidade da Casa - afirmou José Agripino, ao lado de Renan Calheiros, após a reunião que teve também a presença do líder e do presidente do PSDB, senadores Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE).

Agripino disse que, até para prestigiar a Casa democrática que é o Senado, foi combinado que cada candidato fará um discurso de dez minutos "em defesa de suas idéias, de seus compromissos, de sua plataforma". A sessão deverá ser presidida pelo 1º secretário da Casa, na Mesa anterior, senador Efraim Morais (PFL-PB).

O líder do PFL esclareceu que, eleito o presidente, a sessão será interrompida para que os partidos, pelo critério da proporcionalidade, princípio já ajustado pelas legendas na Casa, escolham os outros integrantes da Mesa. De acordo com Agripino, se o PMDB ganhar a presidência, o PFL escolherá a 1ª vice-presidência ou a 1ª secretaria da Casa. E vice-versa, caso o PFL saia vitorioso na presidência. Em seguida, escolherão os cargos na Mesa o PSDB e o PT.

O mesmo critério da proporcionalidade será utilizado na escolha da direção das dez outras comissões permanentes.

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