Renan sugere que estados adotem programa semelhante ao Refis
Embora tenha sugerido a adoção do Refis no âmbito estadual, Renan defendeu o aperfeiçoamento do programa federal explicando que 128 mil empresas inadimplentes (5% do total) aderiram e, já no primeiro ano, 17 mil serão excluídas do programa instituído com o objetivo de regularizar a situação fiscal de 3 milhões de contribuintes inadimplentes em todo o país.
- Ou seja, 95% do universo das adesões presumidas ao programa não ocorreram. O que levou o empresariado nacional a rejeitar o programa então? Fica evidente que algo precisará ser feito de modo a aperfeiçoá-lo. Afinal de contas, o estoque da dívida representada por este universo de inadimplentes é superior a R$ 300 bilhões, uma soma significativa - acrescentou.
Renan disse ainda que a maioria dos empresários inadimplentes não possui, no momento, condições de saldar suas dívidas fiscais, mas que, por isso, não devem ser confundidos com sonegadores. Segundo ele, o inadimplente reconhece o que deve e só não paga seus compromissos por absoluta falta de condições de caixa, enquanto o sonegador desconhece qualquer débito e atenta contra a ordem tributária. Para o senador, esse passivo é, em parte, o reflexo de uma carga tributária incompatível com a atividade empresarial brasileira.
22/08/2001
Agência Senado
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