Representantes do Ministério do Planejamento e da ABDIB participam de simpósio sobre infra-estrutura



No quarto painel do 1º Simpósio de Infra-Estrutura e Logística no Brasil: Desafios para um País Emergente, promovido pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) do Senado na tarde desta quinta-feira (27), o vice-presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Ralph Lima Terra, destacou a importância do capital privado na infra-estrutura e a melhoria de gestão dos gastos públicos.

- Um dos pontos que nós consideramos fundamentais é melhorar a gestão do gasto público, que tem uma participação significativa no conjunto de investimentos e vai continuar tendo ao longo dos próximos 15 anos. Não devemos perder isso de vista - disse.

O quarto painel, sobre "Gestão pública, orçamento e investimentos", contou ainda com a participação do secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Afonso Oliveira de Almeida, além do presidente da CI, senador Marconi Perillo (PSDB-GO). O debate foi mediado pelo consultor legislativo do Senado Gilberto Guerzoni Filho.

Ralph Lima apresentou um breve histórico da associação - fundada em 1955 com o intuito de estimular a competitividade e a qualidade do mercado para atrair investimentos para a infra-estrutura e as indústrias de base no país. Em seguida, descreveu a atuação da ABDIB no processo de fortalecimento do setor.

Já o representante do Ministério do Planejamento falou sobre a gestão de investimentos e defendeu a "sinergia" entre os ministérios para contribuir com o andamento e a conclusão de projetos em várias áreas. Segundo Afonso Almeida, um elemento de gestão para melhorar esse andamento é a organização dos itens estrutura, carreira e quadro de funcionários em órgãos específicos.

Entre eles, o secretário mencionou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que conta com poucos analistas para licenciamento, e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), que conta com poucos engenheiros.

- Começamos a perceber, em 2004, uma grande dificuldade de alguns órgãos em dar a resposta necessária para trazermos concretude para os investimentos. Então, o governo começou um movimento que ainda não acabou, mas já demos reforço nesses órgãos citados e temos procurado alterar as estruturas regimentais, como criar cargos de carreira - explicou.



27/11/2008

Agência Senado


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