Representantes do movimento negro defendem cotas no Programa Ciência sem Fronteiras



VEJA MAIS

Em audiência pública no Senado na manhã desta segunda-feira, representantes do movimento negro defenderam a inclusão de cotas no Programa Ciência Sem Fronteiras. Criado no ano passado pelo governo federal, esse programa financia o intercâmbio de estudantes e pesquisadores brasileiros no exterior.

Um dos participantes da reunião foi o frei David Santos, diretor da Educação Para Afrodescendentes e Carentes (Educafro). Ele afirmou que “a presidente Dilma Rousseff acertou em cheio quando criou o programa, mas sua equipe técnica errou feio ao não considerar a violenta exclusão que o povo negro sofreu”.

– Não podemos aceitar programas novos com vícios velhos. Uma compreensão equivocada de meritocracia gera exclusão – declarou ele.

Representando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Guilherme Sales Melo disse que a inclusão de cotas no Ciência Sem Fronteiras é uma questão que pode ser discutida pelo governo.

A audiência pública foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH). O presidente dessa comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), conduziu a reunião.

Mais informações a seguir



26/03/2012

Agência Senado


Artigos Relacionados


Representantes do movimento negro reivindicam cotas no programa Ciência Sem Fronteiras

Índia envia representantes ao Brasil para debater participação no Ciência Sem Fronteiras

Polônia adere ao Programa Ciência sem Fronteiras

Bahia vai investir R$ 800 mil no programa Ciência sem Fronteiras

Suplicy destaca programa Ciência Sem Fronteiras

Comitê vai orientar as ações do programa Ciência sem Fronteiras