Retirar 36 milhões da extrema pobreza é a maior vitória do País, afirma presidenta Dilma



A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (16), na abertura da IX Conferência Nacional de Assistência Social, que o Brasil pode se orgulhar de ter uma política de assistência social amparada por leis e que supera o velho estigma da ajuda e do favor. Segundo Dilma, a maior vitória do país foi ter conseguido, por meio de políticas sociais, como o Bolsa Família, retirar da pobreza 36 milhões de brasileiros.

“O Brasil pode se orgulhar de ter política de assistência social que é pública. Conseguimos superar o velho estigma da ajuda e do favor. Os benefícios e serviços são amparados por leis nacionais e passaram a ser vistos na condição legítima de direitos sociais (…) Não há antagonismo entre desenvolvimento social e econômico, pelo contrário. O desenvolvimento social garante um econômico sustentável. É possível crescer com desenvolvimento social (…) São vocês que ajudaram a construir esse programa e devem comemorar conosco a maior vitória desse país, 36 milhões se mantendo fora da pobreza graças ao Bolsa Família, 22 milhões só nos anos do meu governo”, disse.

Dilma afirmou que nos últimos anos o Estado avançou na construção de uma rede de proteção social pública e que resgatar as pessoas da pobreza é imperativo ético e o melhor caminho para alcançar o desenvolvimento.

Ela lembrou que houve tempo no Brasil em que milhões de brasileiros permaneciam excluídos do processo desenvolvimento, da acumulação de riquezas. E que, em muitos casos, a violência, o descaso, preconceito marcaram ação do Estado face os segmentos da população mais desfavorecidos. “Nesse tempo, as ações de assistência ficaram a cargo exclusivo das entidades filantrópicas. (..) ações que são complementares. Hoje, felizmente nosso País vive um outro tempo. Nos últimos anos, o Estado avançou na construção de uma rede de proteção social publica. Vivemos um momento de reafirmação da assistência social como uma política publica e dever do Estado”.

Segundo a presidenta, tem sido grande o esforço para tirar da invisibilidade parcelas expressivas da população. Para superar em definitivo a atitude de verdadeira não responsabilidade do Estado face aos mais pobres. “Devemos relembrar que o recurso para as áreas sociais, em especial para assistência social, costumava ser espécie de variável para o ajuste fiscal. Vejam quanta diferença. Saímos de um patamar de R$ 10 bilhões antes do Lula e chegamos a um patamar de R$ 68 bilhões em recursos para assistência social”.

Fonte: Portal Brasil com informações do Blog do Planalto



16/12/2013 20:30


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