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Essa segunda representação solicita investigação sobre denúncia publicada pela revista Veja em 11 de julho, de que o presidente do Senado teria beneficiado a empresa Schincariol em Alagoas em relação a dívidas com o INSS, depois que a empresa comprou uma fábrica do irmão do senador,bem como sobre uma suposta apropriação ilegal, por parte da família Calheiros, de área rural em Murici (AL).

Os membros da Mesa já receberam o parecer da Advocacia do Senado sobre a representação contra Renan, informou Tião Viana. De acordo com o senador César Borges (DEM-BA), os integrantes da Mesa vão analisar o parecer que instrui o processo, mas o acatamento ou não da representação será decidido na reunião desta tarde.

O 1° vice-presidente disse ainda que a Mesa decidiu que a Advocacia do Senado sempre será ouvida como procedimento rotineiro. Na opinião de Tião, tal procedimento para subsidiar tecnicamente a Mesa é legítimo e necessário e não compromete a independência dos senadores em relação aos casos analisados.

- É uma grave crise que se abate sobre o Senado, um momento de constrangimento para muitos senadores, mas ninguém pode tirar o direito de defesa de Renan e nem o de protesto e de crítica de partidos da Casa - observou.

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