Ricardo Santos sugere novas ações na educação pública
Segundo Santos, houve um longo período de estagnação da educação no Brasil desde os anos 80 a meados da década de 90 quando, por iniciativa e competência do ministro Paulo Renato de Souza, o setor passou a avançar a passos largos. "Mas as conquistas não podem sinalizar para uma acomodação, fato que o próprio ministro reconhece", disse.
Ele afirmou que o país dificilmente repetirá índices de crescimento elevado apresentados no passado, sem que investimentos substanciais em educação acompanhem a elevação da taxa de investimento em capital fixo na economia brasileira. Para isso, há necessidade de uma forte articulação entre o cerne da política econômica e as políticas sociais básicas e compensatórias, defendeu.
Como sugestão para o aperfeiçoamento do setor educacional brasileiro, Ricardo Santos apresentou proposta para concepção e implementação de programas especiais de educação e profissionalização dos jovens de 15 a 24 anos, em situação de risco social e que ainda não tenham sido alcançados pelo sistema formal de ensino.
O senador advogou, ainda, a necessidade de inclusão das instituições civis de educação sem fins lucrativos e consideradas de utilidade pública em programas de educação profissional, inclusive assegurando acesso aos recursos públicos, para obtenção de melhores condições de inserção dos jovens no mercado do trabalho.
30/01/2001
Agência Senado
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