Rio Grande do Sul tem a mais alta média de salários da região









Rio Grande do Sul tem a mais alta média de salários da região
O Rio Grande do Sul é o estado da Região Sul que melhor remunerou os trabalhadores assalariados entre os anos de 1995 e 2000. Um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) de Santa Catarina mostra que o salário médio recebido pelos gaúchos em 1995 era de R$ 468,67 e em 2000, de R$ 701,00. Santa Catarina, que ocupava a segunda posição até 1998, a partir de então passou a figurar como o estado que pior remunera seus trabalhadores. Os catarinenses recebiam R$ 465,19 em 1995 e R$ 612,69 em 2000.

E o Paraná, que até 1998 era o estado que menos pagava salário, passou para a segunda posição em 1999, onde se manteve até 2000. O Paraná pagava salário médio de R$ 446,90 em 1995 e de R$ 640,90 em 2000. O levantamento foi feito com base nos dados da Relação Anual da Informações Sociais (RAIS). Envolveu somente trabalhadores com carteira assinada de todos os setores da economia.

Assim como nos estados, dentre as capitas dos três estados o funcionário de Porto Alegre recebeu mais durante os seis anos da análise. O salário médio na capital gaúcha variou entre R$ 649,32 e R$ 1.029,00 entre 1995 e 2000. Florianópolis já foi a capital que melhor pagou seus trabalhadores nos anos de 1995 (R$ 764,65), 1996 (R$ 849,29) 1998 (R$ 991,94) e 1999 (R$ 1.009,36). Mas perdeu a primeira posição, em 2000, para Porto Alegre. A capital paranaense foi a que pior remunerou seus funcionários durante estes anos todos. O pagamento médio de salário em Curitiba foi de R$ 629,62 em 1995 e de R$ 913,24 em 2000.

Na Região Sul, entre os anos analisados, a remuneração média dos assalariados cresceu 43,19%, de R$ 460,13 para R$ 658,85. A maior taxa de crescimento foi verificada no Rio Grande do Sul, com 49,58% enquanto que no Paraná cresceu 43,41% e em Santa Catarina 31,71%.

Segundo o economista do Dieese, Daniel dos Passos, “em nenhum estado, porém, a remuneração acompanhou a inflação do período, de 62,47%, medida pelo ICV do Dieese”. Ele acredita que um dos fatores a explicar a diferença dos percentuais entre a remuneração e a inflação é a falta de reajuste do setor público.

A mesma explicação serviria para elucidar por que a taxa de crescimento da remuneração em Florianópolis foi menor do que nas outras capitais. “De acordo com a RAIS 2000, os servidores públicos estatutários dos governos federal, estadual e municipal e Florianópolis representavam 44,71% dos empregos formais, contra 30,77% em Porto Alegre e 21,93% em Curitiba. A partir dessa informação, as políticas de restrição salarial dos governos acabaram tendo maior impacto em Florianópolis que nas demais regiões” analisa Passos.

Outro fato em destaque na pesquisa são as diferenças entre os salários pagos nas capitais e as médias estaduais, “o que significa uma concentração dos maiores salários”, diz o economista. Em 2000, a remuneração média em Florianópolis (R$ 1.022,28) era 66,85% mais do que em Santa Catarina (R$ 612,69). Em Curitiba (R$ 913,24), no mesmo ano, era 42.49% maior do que no Paraná (R$ 640,90) e em Porto Alegre (1.029,05), era 46,79% maior do que no Rio Grande do Sul (R$ 701,02).

Cesta Básica
Enquanto em Florianópolis a variação da remuneração entre 1995 e 2001 foi de 43,21%, a da cesta básica foi de 37,58%. Até 1998, o crescimento da remuneração superou o da cesta básica, indicando ganho ao trabalhador em seu poder de compra. A remuneração média cresceu 29,71% de 1995 a 1998 e o custo médio da cesta 10,33%. Mas entre 1999 e 2001, a cesta básica em Florianópolis registrou elevação de 24,70%, enquanto a remuneração média do assalariado teve variação de 10,40%.

“Significa que a alimentação passou a ter um peso maior no comprometimento da renda dos assalariados em Florianópolis a partir de 1999”, comenta Passos. Segundo ele, em 1995, com a remuneração média em Florianópolis, o assalariado comprava 9,09 cestas. Em 1998 adquiria 10,69 cestas. Em 2001, passou a comprar 9,46 cestas, “o que demonstra uma clara tendência de redução do poder aquisitivo”, diz.

No município de Brusque, onde o Dieese/SC pesquisa o valor da cesta mensalmente, a remuneração média dos assalariados em 2001 foi de R$ 590,29. Este salário corresponde a 53,9% do de Florianópolis. Apesar da diferença entre a remuneração nas duas cidades, o valor médio na cidade de Brusque em 2001 foi de R$ 11,61, pouco abaixo do registrado em Florianópolis, de R$ 115,72. “Quer dizer que, em média, o trabalhador assalariado de Brusque compromete 18,91% da sua remuneração com alimentação básica, enquanto que na capital há um comprometimento de 10,56%”, destaca Daniel Passos.


Avicultura do PR apresenta o melhor resultado da década
Os avicultores paranaenses abateram 676,328 milhões de cabeças de aves em 2001, 11% a mais que os 609,9 milhões de frangos registrados no exercício anterior, segundo balanço divulgado pela Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar). Com este desempenho, o melhor dos últimos 10 anos, o Paraná consolida sua posição de maior produtor de brasileiro, obtida pela segunda vez consecutiva, depois de ter superado Santa Catarina, que ainda continua sendo o maior exportador.

Mas no ano passado as exportações paranaenses também bateram recorde, superando em 26% as vendas externas realizadas em 2000. O volume abatido, no entanto, está ligeiramente abaixo da projeção feita no final do ano passado pela Avipar. A entidade esperava encerrar 2001 com mais de 700 milhões de aves, pelo menos 90 milhões mais do que o volume de quase 610 milhões do ano anterior.

O Estado exportou 320 mil toneladas de carne de frango, volume correspondente a 28,5% da produção nacional, que alcançou 1,24 milhão de toneladas. No exercício anterior, a avicultura estadual havia exportado 254 mil toneladas, o equivalente a 25% das exportações brasileiras de 906,7 mil toneladas.

A entidade informa que a performance do Paraná contribuiu para o crescimento de 36,7% das vendas nacionais ao mercado externo, a maior parte negócios fechados com Oriente Médio, Europa e Ásia. No mesmo período, a receita evoluiu quase 60%, chegando a US$ 1,4 bilhão. A expansão é resultado principalmente do aumento do consumo interno, provocado pelo preço competitivo da carde de frango.

Também ajudou a demanda internacional, com a abertura de novos mercados, e a redução da alíquota de ICMS para alguns produtos alimentícios no Paraná - dois pontos percentuais no caso da carga tributária do setor. Para Paulo Muniz, presidente da Avipar, o desempenho da avilcultura está sendo gradativamente melhor também por causa dos ganhos em eficiência que o setor vem acumulando desde o início do Plano Real, em 1994. Segundo ele, a avicultura está vendendo frango por um preço menor, para ganhar mais mercado.

De acordo com o levantamento da Avipar, em 2000 o Brasil produziu 5,97 milhões de toneladas, ante 6,6 milhões no ano passado, num aumento de 11,86%. O Paraná responde por aproximadamente 19% da produção nacional, à frente de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, três grande produtores.


Perda de 460 mil toneladas com a seca
O primeiro levantamento oficial da Emater sobre as perdas na lavoura gaúcha em função da estiagem apontou perda de 2,76% na produção inicialmente prevista de 16,6 milhões de toneladas de grãos. O percentual representa 460.833 toneladas. A seca que dura mais de 30 dias está afetando principalmente as regiões norte e noroeste do estado.

A maior quebra foi registrada na lavoura de feijão, de 12,97%, totalizando 16,7 mil toneladas. Já em fase de colheita, o milho terá produção 5,48% inferior ao inicialmente previsto, o que representa p erda de 264,1 mil toneladas. A quebra da soja é de 2,8%, que correspondem a 179,9 mil toneladas. das tendem a ser maiores.

A previsão do tempo não é favorável para a agricultura, pelo menos nessa semana. O Oitavo Distrito de Meteorologia informou que uma frente fria de fraca intensidade até poderá chegar ao estado nos próximos dias. Entretanto, não há previsão de chuva confirmada.


International na coleta de lixo
A International Caminhões do Brasil fechou um contrato de venda de 38 caminhões médios modelo 4700, de 16 toneladas, para a nova coletora oficial de lixo de Porto Alegre. Trata-se da PRT Prestação de Serviços Ltda, empresa com sede em Santa Maria, que assinou o contrato com a prefeitura municipal no dia 3 de janeiro, para iniciar as operações no próximo dia 26. A empresa comprou um total de 48 caminhões para atender toda a capital e prevê recolhimento de 700 toneladas de lixo/dia.

Porto Alegre á a primeira capital onde a PRT fará a coleta de lixo. Atualmente, a empresa faz o serviço em 26 municípios no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiânia e Paraná. Está presente, no entanto, em 120 cidades, prestando serviços como limpeza urbana e coletas de resíduos de saúde. O diretor administrativo, Anderson Taschetto, afirmou que a PRT pretende expandir o serviço de coleta de lixo para outras capitais do País. “Participaremos da licitação de Curitiba ainda este ano”, informou. Com o novo negócio, a estimativa é elevar o faturamento este ano de R$ 45 milhões para R$ 70 milhões, um crescimento de 55%.

A empresa tem interesse em continuar equipando sua frota com caminhões da International, o que poderá ser a chance da empresa, com fábrica em Caxias do Sul, de demonstrar a este mercado porque é a líder no setor nos Estados Unidos, com mais de 50% de market share, afirmou o diretor-comercial, Vital Nogueira. A empresa já atua no interior de São Paulo, Fortaleza e Belém do Pará, mas com volume de frota inferior.

A empresa aguarda a liberação do Finame para sua linha de pesados 9800, modelo que hoje representa 50% do faturamento da International. No ano passado, a empresa obteve receita de R$ 120 milhões com a venda de 705 unidades. A previsão para 2002 é alcançar faturamento de R$ 160 milhões com a comercialização de, pelo menos, 900 caminhões. A empresa fechou 2001 com receita de R$ 120 milhões e venda de 705 unidades.

As exportações crescerão de US$ 11 milhões para US$ 24 milhões. A empresa pretende elevar suas vendas para países de América do Sul e África do Sul.


Molhes do canal de acesso de Itajaí recebem reforço
A construtora Ivaí Engenharia e Obras Ltda entregará em breve as obras de reforço de parte do molhe sul do porto de Itajaí. O trabalho iniciou no último dia 10 e envolve o preenchimento dos taludes do molhe com 1,5 mil toneladas de pedras em blocos. O investimento está sendo feito com recursos da União, através do convênio entre o porto de Itajaí e Ministério dos Transportes. A obra, informa o diretor técnico do porto, Cássio Rogério Rebelo, é de fundamental importância para garantir as operações do canal de acesso ao cais. Segundo ele, os taludes estavam desgastados pela ação das marés.

Segundo informa Rebelo essa é a segunda etapa do projeto de reestruturação dos molhes, iniciado no ano passado. A primeira etapa deu-se pelo preenchimento de outra parte dos taludes. Ainda para esse ano está prevista a conclusão do projeto. Entretanto, o início da segunda etapa, que engloba o reforço de todo o molhe - partes internas e externas, e a derrocagem de uma laje de pedra nas imediações do canal -, está na dependência da liberação de R$ 6 milhões por parte da União. Rebelo informa que os recursos já estão empenhados e deverão ser liberados em breve.

Já uma comitiva liderada pelo prefeito da cidade portuária paulista de São Sebastião, Paulo Julião, e acompanhada pelo consultor Frederico Bussinger, visitou o porto de Itajaí para conhecer o modelo municipalizado para tê-lo como parâmetro nos estudos para a municipalização do porto local. “Nosso porto tem uma área retroportuária que é praticamente o dobro da de Itajaí e somos o terceiro maior porto natural do mundo. Entretanto, o fato de termos uma gestão estadualizada nos deixa em segundo plano, devido a proximidade com o porto de Santos, que é o principal do estado”, diz o prefeito.

Com a municipalização, Julião acredita que o terminal cresça, uma vez que o município tem grande interesse no segmento portuário. “E analisando a realidade de Itajaí encontramos diversas soluções para problemas com os quais nosso porto convive”. Em Itajaí a comitiva conheceu os principais projetos de implantação de novos sistemas de informação, preservação ambiental e o funcionamento do porto em si, nos aspectos administrativo e operacional. Analisou as planilhas tarifárias e também o processo de arrendamento do terminal de contêineres (tecon).


Celesc altera modelo de gestão
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) terá um novo modelo de gestão que pode virar exemplo para o País. A colocação da empresa sob um sistema de administração semelhante ao da iniciativa privada é o desafio dos grupos criados para, até abril, definir a nova estrutura. Como o governo federal decidiu rever o seu afastamento do sistema energético, as pessoas envolvidas na tarefa de mudar a Celes acreditam que poderá ser criada uma alternativa para outras empresas do setor que continuam estatais.

A falta de continuidade administrativa é um dos principais problemas da companhia que, por ser estatal, acaba sendo alvo da ingerência política. Os cargos do alto escalão são ocupados por integrantes dos partidos que apoiam o governo estadual. A presidência está com Francisco Küster, do PSDB, e as diretorias divididas entre PFL e PPB.

“A opção encontrada - a da manutenção da empresa estatal, mas com gestão privada - será um modelo alternativo à privatização”, diz o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em Santa Catarina, Carlos Henri-que Ramos Fonseca. Ele, assim como o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Faraco, acredita que a Celesc administrada nos moldes de uma empresa privada vai garantir preço baixo e qualidade no fornecimento de energia.

O otimismo é tanto que Faraco, da Fiesc, já disse que a nova estrutura da Celesc poderá servir de “paradigma” para as companhias que permanecerem nas mãos dos estados.

Segundo o representante dos empregados no conselho de administração da distribuidora de energia, Paulo de Sá Brito, as novidades, discutidas há um ano e meio e desenhadas pela consultoria Accenture, serão fundamentais para tornar a Celesc competitiva no mercado livre. “Com a nova gestão, a empresa vai poder batalhar pelos grandes clientes. Se nada fosse feito, outras companhias viriam aqui e tirariam nossos maiores consumidores”. Para que isso não ocorra, os novos dirigentes da empresa, que serão escolhidos pelo governo, mas indicados por consumidores, empregados e acionistas minoritários, terão que atingir uma série de metas.

Precisarão alcançar resultados financeiros e de qualidade pré-determinados. Na área financeira, por exemplo, haverá metas definidas de redução de custos, faturamento, lucro, cumprimento do orçamento e liquidez. Também serão medidos a satisfação dos clientes e o cumprimento de metas sociais. “O mais importante é que haverá punições para quem não atingir o desempenho esperado. Quando isso ocorrer, a punição poderá ser a abertura de uma sindicância para avaliar a causa do problema ou até o afastamento de gerentes, diretores ou do presidente da companhia”, diz Brito. Por outro lado, se tudo correr bem, o presidente pode manter-se no posto por tempo indeterminado, o que não ocorre hoje. “É difícil ter bons resultados sem continuidade administrativa”, acredita Brito.

Continuidade administrativa é pouco comum na história da Celesc. O empresário Júlio Horst Zadrozny, que comandou a empresa entre 1961 e 1971 - período em que ocorreram os principais investimentos da companhia em geração - foi o único a durar no cargo. Os demais presidentes passam em ritmo acelerado - alguns permanecendo à frente da estatal apenas por quatro ou cinco meses. Resultado: em 45 anos de vida a empresa teve 23 administradores - a maioria políticos. A ingerência política não aparece só no primeiro escalão. Dos 4,5 mil funcionários que a empresa tem hoje, 550 ocupam funções gratificadas, principalmente de chefia.

O trabalho da Accenture, aprovado pela Assembléia em dezembro e sancionado pelo governador no meio da semana, prevê uma série de modificações internas na empresa. O número de diretorias diminuirá de cinco para quatro. Parte dos cargos de chefia serão extintos. Também haverá um Plano de Demissão Incentivada (PDI) que deve garantir o afastamento de boa parte dos profissionais que estão perto da aposentadoria.

O governo, por sua vez, deu mostras de aceitar o fim da influência política no dia-a-dia da empresa. Houve mudanças na composição do conselho de gestão da empresa. Como acionista majoritário, antes o estado tinha a maioria das cadeiras. Agora, das 13 disponíveis, ocupará seis. As restantes ficarão com os acionistas minoritários (três), com representantes dos consumidores (três) e com os empregados (uma). O conselho será responsável pela indicação, com listas tríplices, de nomes para ocupar a presidência e as diretorias da empresa. A definição do nome do presidente, que depois escolherá os diretores, continua com o governador.

Além de se adequar às metas de desempenho, o primeiro administrador que assumir a companhia no novo formato -dividida em três (Celesc Geração, Celesc Distribuição e Celesc Telecomunicações) - terá que recuperar a companhia financeiramente.
A Celesc deve R$ 50 milhões em debêntures e R$ 150 milhões a fornecedores.

Também arca com o parcelamento, em 48 vezes, dos US$ 62 milhões em Euro Commercial Papers emitidos em 1998 e vencidos no meio do ano passado. A solução, mostram os estudos da Accenture, depende do corte de despesas operacionais e do aumento de receitas, que deve ocorrer pelo maior aperto sobre os inadimplentes e pela criação de um departamento de prestação de serviços.

A nova unidade poderá faturar, por exemplo, com a construção de subestações em empresas privadas. A Celesc também pretende aproveitar o novo modelo, que em tese garante maior segurança de resultados financeiros, para fazer novas solicitações de empréstimo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por enquanto, porém, o desempenho da empresa é negativo. Os números de 2001 não estão fechados, mas o vermelho no balanço é dado como certo. Até setembro, o prejuízo chegou a R$ 14,4 milhões. Nos nove primeiros meses do ano anterior o resultado, também foi negativo, registrando um prejuízo de R$ 3,2 milhões.


Colunistas

NOMES & NOTAS

Aprovado
O Laboratório de Análise Clínicas da Paraná Clínicas passou pela segunda Auditoria de Manutenção da ISO 9002 (concedida em dezembro de 2000 pela Bureau Veritas Quality International e o resultado mostrou que os padrões e o sistema de qualidade continuam vigorando. A certificação abrange desde o cadastro dos exames, passando pela coleta e pela realização dos mesmos, até a liberação do laudo; ou seja, todo o atendimento do laboratório.

ISSQN do pedágio
As concessionárias de rodovias do Paraná prevêem recolher este ano R$ 18,8 milhões em Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), segundo levantamento da seção estadual da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O repasse é 7,17% maior que os R$ 17,5 milhões transferidos no exercício passado. Os recursos são repassados diretamente às 90 prefeituras de municípios por onde passam as rodovias pedagiadas.

Drogamed
A Drogamed, uma das maiores redes de farmácias do Sul do Brasil, iniciou um programa de estágio voluntário dirigido a estudantes do curso de Farmácia das universidades federal do Paraná (UFPR) e Católica do Paraná (PUC). O estágio é remunerado e dura de seis meses a dois anos, com possibilidade de contratação. Estão sendo abertas 20 vagas para Curitiba, com previsão de estender o programa para Londrina, Blumenau e Florianópolis.

Portal
O mercado de arquitetura, decoração e design do Rio Grande do Sul ganha, a partir de hoje, o seu primeiro portal exclusivo para troca de informações entre todos os envolvidos com o segmento. O portal (www.grupod.com) é uma iniciativa da associação Grupo D, criado e coordenado pela Embrace, empresa especializada em marketing e relacionamento, será um referencial no mercado, com o objetivo de prestar serviços, fornecer informações, notícias e novidades a todos os profissionais da área como lojistas, fornecedores, indústrias, estudantes e até aos consumidores finais.

Conquista
A Guerra Comunicação, agência de publicidade de Curitiba, começa 2002 com clientes novos em sua carteira, como a Cellep Escola de Inglês, a Pferd, multinacional alemã do setor de ferragens, a Giro Rent a Car e a Federação das Associações Comerciais do Paraná.

IPTU
O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Florianópolis terá um reajuste médio de 22% este ano. Os contribuintes começam a receber os carnês a partir de hoje. Segundo a prefeitura, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos vai distribuir 179 mil carnês com prazo de vencimento em 28 de fevereiro. A Secretaria de Finanças espera arrecadar este ano R$ 78 milhões, 22% a mais do que em 2001. A taxa de serviços urbanos, cobrada até o ano passado foi extinta e a taxa de coleta de lixo teve sua forma de cálculo alterado. O tributo teve uma correção de 14,5% referente ao IPCA acumulado nos anos de 2000 e 2001. Quem resolver quitar o IPTU em cota única receberá desconto de 20% e o contribuinte que optar pelo parcelamento terá direito a um desconto de 10% para cada pagamento em dia.

Visita
Um grupo de empresários construtores de Santa Catarina vai conhecer hoje as instalações do maior complexo cimenteiro das Américas, formado pelas minas e fábricas da Cimento Rio Branco S/A (CRB), em Rio Branco do Sul e Itaperuçu, a 30 quilômetros de Curitiba, e que acaba de conquistar a graduação máxima (5 estrelas) da NOSA — National Occupational Safety Association, certificação mundial em saúde ocupacional e ambiente. A visita é parte do programa de relacionamento da CRB com seus clientes, no caso grandes consumidores de cimento em obras catarinenses como as quatro usinas hidrelétricas em execução (Machadinho, Barra Grande, Campos Novos e Quebra-Queixo), mais a barragem no Rio São Bento.

Lixo que é lixo
A Ilha do Mel, na entrada da baía de Paranaguá e referência obrigatória do turismo paranaense, apresentou nas primeiras semanas de janeiro um incremento indesejável da ordem de 145% na coleta de lixo, segundo dados extra-oficiais da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Da média diária de uma caçamba de lixo, os técnicos da Sema têm registrado até três caçambas/dia. A retirada dos detritos é feita todos os dias, quando as condições climáticas permitem, por uma chata, o que exige uma operação logística que envolve desde a observação dos horários das marés, de modo a se permitir a atracação da balsa, à condição de navegabilidade na baía, além da conscientização dos visitantes no sentido de manter as trilhas e área de lazer limpas. Estação ecológica, é proibida a entrada de animais de tração ou veículos na ilha, para a retirada dos resíduos produzidos por moradores, turistas, bares e pousad as e apenas cinco mil turistas por dia, no máximo, podem visitar a ilha. Uma das explicações para o inusitado aumento da quantidade de lixo coletado na Ilha do Mel é a coincidência de feriados, como Natal e Ano Novo, em plena terça-feira, o que ocasionou dois fins de semana prolongados. Além das férias escolares de verão, garantia de pousadas e praias cheias.

GNV em Joinville
Santa Catarina vai ganhar no final deste mês mais um posto a vender Gás Natural Veicular (GNV), desta vez em Joinville. Este é o primeiro de seis estabelecimentos previstos para o ano de 2002 mo município. Em Jaraguá do Sul, o combustível já é fornecido porque a tubulação da SC Gás passa a apenas 60 metros do Posto Mime, o primeiro a manifestar interesse efetivo na revenda do combustível. Em Blumenau também já funciona o Posto Badenorte, inaugurado conjuntamente com a recente conclusão da rede básica de distribuição, que atende os municípios de Gaspar, Brusque e Blumenau. Mesmo se o preço do litro da gasolina comum cair 20%, como anunciou o presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda assim o gás natural continuará sendo 50% a 60% mais barato, além de outras vantagens, quais sejam: o veículo fica bi-combustível e as conseqüências ambientais são muito menos comprometedoras.


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01/21/2002


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