Rio Grande recebe hoje o Relatório Azul
Representantes das mais diversas entidades da sociedade civil e do Poder Público local, incluindo Conselhos de Direitos, Ministério Público, Prefeitura, Polícia Civil e Brigada Militar, além de estudantes, professores e associações de bairros foram convidados para o evento.
Durante o lançamento do Relatório Azul - Garantias e Violações dos Direitos Humanos no Estado do Rio Grande do Sul, Roque Grazziotin falará sobre a importância dos direitos econômicos, sociais e culturais para garantir a dignidade de homens, mulheres, crianças e idosos, ao mesmo tempo em que abordará os principais temas da agenda de Direitos Humanos. "Somente por meio do conhecimento e da conscientização é que os cidadãos e cidadãs poderão exigir dos governos as políticas públicas compatíveis com a dignidade humana, fazendo dos Direitos Humanos o patamar pelo qual a economia e a política devem operar", declarou o deputado.
A organização popular também é uma bandeira de luta do deputado Roque para fazer valer os Direitos Humanos. "Hoje é impossível falar-se em dignidade humana sem o direito ao trabalho, à moradia, à educação, à saúde e a todos os demais direitos considerados fundamentais, que, infelizmente, ainda não saíram do papel", afirmou Grazziotin. Neste sentido, explicou que a escolha da ilustração da capa do Relatório Azul, de autoria do cartunista gaúcho Edgar Vasques, "já expressa a defesa pelo primeiro dos direitos fundamentais que todo o ser humano tem para manter-se vivo: o direito à alimentação".
O que é o Relatório Azul
O Relatório Azul é uma publicação anual da CCDH, que procura oferecer um panorama das violações e garantias dos Direitos Humanos no Estado do Rio Grande do Sul. Os diferentes temas abordados a cada edição refletem a natureza do trabalho desenvolvido por esta Comissão parlamentar no ano anterior ao seu lançamento e permitem o monitoramento das políticas públicas específicas desenvolvidas no Estado, bem como o acompanhamento da evolução política e cultural da sociedade como um todo. Pela forma como é concebido, o Relatório Azul é, em si mesmo, um projeto de luta e afirmação dos Direitos Humanos, que tem referenciado o trabalho de inúmeras entidades da sociedade civil e pública.
O nome Relatório Azul foi, em grande medida, uma opção pragmática que permitiu destacar este trabalho do conjunto de outros relatórios produzidos cujos nomes, normalmente, não são lembrados. A escolha da cor azul, a única que é oferecida indistintamente a todos os seres humanos pela abóbada celeste, procura simbolizar a própria universalidade dos Direitos Humanos.
07/17/2002
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