RJ tem pior epidemia de dengue da história
- RJ tem pior epidemia de dengue da história
- A epidemia de dengue no Rio já é a mais letal verificada no estado. Com a confirmação da 24ª morte, foi igualado o número recorde de óbitos, registrado em todo o ano de 91. Das mortes, 19 se deram na capital - 13 por dengue hemorrágica.
"A letalidade está maior e vai ser maior do que a de 91", afirmou o secretário estadual da Saúde, Gilson Cantarino. A opinião foi compartilhada pelo ministro da Saúde, Barjas Negri, e pelo secretário municipal do Rio, Ronaldo Cezar Coelho.
Em 91, ocorreram 85.891 casos de dengue no estado. Neste ano, já são 51.963 notificações em dois meses, conforme o último balanço. Só no município do Rio, há 23.587 casos.
Barjas Negri anunciou campanha publicitária de R$ 2 milhões a ser lançada no dia 9, rotulado de "dia D" do combate à dengue, para mobilizar a população no combate às larvas do mosquito 'Aedes Aegypti'. Segundo ele, haverá 20 mil pessoas diretamente engajadas na operação. (pág. 1 e C4)
- A Polícia Federal prendeu mais dois integrantes da quadrilha acusada de assassinar o prefeito Celso Daniel (PT).
Itamar Messias dos Santos, o 'Olho de Gato', e Rodolfo dos Santos Oliveira, o 'Bozinho', foram capturados em um ônibus, na via Dutra, na altura de Aparecida (SP). Segundo a PF, os dois voltavam da Bahia.
Perícia encontrou digitais de 'Olho de Gato' no carro em que o prefeito estava na noite em que foi seqüestrado. (pág. 1 e C1)
- A indústria norte-americana voltou a crescer em fevereiro, após 18 meses de queda ininterrupta. A expansão foi detectada pelo índice dos gerentes de compra, que saltou de 49,9 pontos, em janeiro, para 54,7. A alta foi bem acima das previsões, que eram de 51 pontos.
Pelos critérios do instituto, leituras abaixo de 50 pontos implicam retração da economia, e acima, crescimento. Desde julho de 2000, o índice não superava 500. (pág. 1 e B1)
- Um "bonde" de traficantes, comboio formado por 27 carros e 14 motos, causou pânico na madrugada de ontem no Rio. Houve confronto com policiais, e um sargento da PM foi morto no intenso tiroteio.
Segundo a polícia, traficantes do Comando Vermelho buscavam tomar pontos de drogas de uma facção rival. (pág. 1)
- A Suíça bloqueou duas contas em Genebra sob a suspeita de que elas tenham sido usadas para a lavagem de dinheiro desviado da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
As contas, com saldo superior a US$ 1 milhão, são ligadas a Ricardo Jerônimo Mello. O Governo brasileiro atribuiu aos suíços a investigação. (pág. 1 e A11)
- O governo norte-americano montou uma estrutura paralela que vive e trabalha em 'bunkers' escondidos fora de Washington para garantir a continuidade da administração do país no caso de um ataque catastrófico à capital dos EUA.
O programa, reativação de um plano da Guerra Fria, foi implementado após os atentados de setembro. (pág. 1 e A13)
- O Ministério do Trabalho decidiu multar 60 bancos por terem descumprido o prazo legal para o envio das informações necessárias para o pagamento da correção dos saldos do FGTS que sofrerem perdas com os planos Verão e Collor I.
A decisão será ratificada em conselho no dia 12, mas os bancos poderão recorrer à Justiça - segundo estimativas, a multa pode ultrapassar R$ 3 bilhões. Até agora, o pagamento aos trabalhadores não corre risco de atrasar. (pág. 1 e B3)
Colunistas
PAINEL
O Planalto iniciou uma nova operação para tentar convencer o PTB a abandonar Ciro Gomes (PPS). Ministros estão procurando, um a um, os deputados do partido. Argumento: com as novas regras do TSE, se não mudarem de lado terão enormes dificuldades para se reeleger.
Editorial
"MAIS SOBRETAXA"
O governo norte-americano aplicou mais uma sobretaxa ao aço do Brasil. O produto laminado frio de origem brasileira poderá, de acordo com decisão preliminar do Departamento de Comércio, receber tarifa extra de até 12,58%.
O argumento para essa nova investida contra as exportações brasileiras é o de sempre. Os americanos alegam que o processo de privatização de siderúrgicas concedeu subsídios às empresas adquiridas pelo capital privado. Não há mais dúvidas sobre os recursos a que o Brasil deve recorrer para enfrentar o protecionismo norte-americano. Um deles é procurar a Organização Mundial do Comércio; o outro, fortalecer seus mecanismos internos de defesa e contra-ataque comercial.
Em julgamento recente envolvendo outros países, a OMC considerou improcedente a tese de que subsídios estejam vinculados a privatizações. Se o Brasil questionar a nova medida norte-americana na OMC, portanto, terá boas chances de vencer. (pág. A2)
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03/02/2002
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