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Efraim disse à Agência Senado que, na tarde desta última terça-feira (18), a secretaria da CPI expediu ofício solicitando a convocação de Roberto Teixeira. O senador acrescentou que a Polícia Federal foi acionada para fazer a intimação. Efraim afastou a hipótese de Teixeira prestar depoimento à força, conduzido pela PF.

- Fizemos apenas outra convocação de caráter normal e espero que ele compareça para depor - esclareceu Efraim, ao deixar claro, entretanto, que se o compadre do presidente Lula voltar a negar-se a depor, irá "estudar uma fórmula judicial para que ele deponha à força".

Esta é a terceira vez que Roberto Teixeira é convocado para depor. Nas duas últimas vezes, justificou as ausências alegando problemas de saúde. Ele é acusado de montar esquema para arrecadar, irregularmente, dinheiro para a formação de um caixa dois do PT que seria usado em campanhas eleitorais. O esquema teria sido montado no final dos anos 90, junto aprefeituras administradas pelo partido em cidades do interior de São Paulo.

Na reunião desta quinta-feira, conforme informou Efraim Morais, a CPI dos Bingos também deve votar o requerimento que convoca para depor o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Jorge Mattoso, acusado de ser um dos principais responsáveis pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. Mattoso também poderá ser questionado sobre a renovação do polêmico contrato, em janeiro de 2003, entre a Gtech e a Caixa, relativo ao processamento de jogos de loterias.

Sobre o furto, no último final de semana, de um laptop utilizado por um assessor da CPI, Efraim Morais mostrou-se "despreocupado" com o ocorrido, já que, conforme garantiu, a memória do aparelho não contém informações comprometedoras, como, por exemplo, dados referentes à quebra do sigilo bancário do presidente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto, "mas apenas requerimentos de senadores solicitando a convocação de pessoas para depor na CPI".

- A nossa preocupação agora é recuperar o aparelho, já que é um patrimônio do Senado - finalizou o senador.

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