Rodrigo Rollemberg destaca 38 anos da Embrapa e 60 anos do CNPq
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) saudou, nesta terça-feira (3), os 38 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e os 60 anos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), transcorridos na semana passada. Ambas foram classificadas por ele como "grandes instituições científicas e tecnológicas, fundamentais e estratégicas para o Brasil, orgulho do povo brasileiro".
Em pronunciamento, o parlamentar afirmou que, apenas no ano passado, os centros de pesquisa da Embrapa disponibilizaram 152 novas cultivares de produtos importantes, como arroz, feijão, milho, mandioca, soja, trigo e hortaliças; centenas de novas práticas, insumos agropecuários e receitas agroindustriais; duas dezenas de máquinas e equipamentos; cerca de 260 softwares; e aproximadamente 1,6 mil mapas de zoneamento e monitoramento das atividades agrícolas no país.
Rollemberg também informou que, nos últimos 30 anos, a área plantada no país cresceu 45%, enquanto a produção aumentou 250%. De acordo com ele, esse grande ganho de produtividade se deve ao avanço científico e tecnológico produzido pela Embrapa. Acrescentou que, para cada R$ 1 investido pela instituição, há um retorno de R$ 10.
O senador lembrou que o Brasil é hoje o país mais avançado em agricultura tropical em todo o mundo. Disse que a Embrapa criou novas formas de integração entre a lavoura, a pecuária e a silvicultura, que certamente ajudarão na preservação do meio ambiente, evitando a incorporação de novas áreas agrícolas, além de ajudar no aproveitamento de milhões de hectares de pastagens degradadas existentes no país.
Rollemberg destacou, ainda, os avanços na agroindústria obtidos graças a pesquisas apoiadas pelo CNPq. Também mencionou estudos que levaram o Brasil à liderança mundial da exploração de petróleo em águas profundas; a ter uma indústria aeronáutica competitiva; e a ser o 13º país produtor de ciência em todo o mundo. O Brasil, informou o senador, tem hoje 135 mil doutores e 240 mil mestres, distribuídos em 27 mil grupos de pesquisa.
03/05/2011
Agência Senado
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