Roriz distribui nota rechaçando acusações



A Assessoria de Imprensa do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) divulgou no final da tarde desta segunda-feira (25) nota oficial com o objetivo de esclarecer episódios noticiados pela imprensa envolvendo o parlamentar peemedebista. De acordo com a nota, Roriz declara rechaçar o que afirma serem "tentativas criminosas de confundir negociação normal, sem recursos públicos, entre pessoas físicas e jurídicas privadas, com investigações em curso na Polícia Civil e no Ministério Público do Distrito Federal".

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O senador condenou também o vazamento de escuta telefônica, realizada no dia 13 de março deste ano, na qual ele conversa com oentão presidente do Banco de Brasília (BrB). Para o parlamentar, o sigilo da gravação está protegido por lei, o que torna criminoso o ato de encaminhá-la à mídia.

Na nota, Roriz afirma que a gravação não tem "ligação com a investigação denominada "Operação Aquarela". O senador anuncia na nota que adotará medidas judiciais cabíveis para apuração da responsabilidade civil e criminal dos envolvidos no vazamento.

Quanto à operação mencionada na gravação, Roriz diz que agiu na condição de um amigo de longa data das pessoas citadas no telefonema. Ele afirma ter contraído empréstimo pessoal no valor de R$ 300.000,00 no dia 12 de março deste ano com o empresário Constantino de Oliveira, já que tinha um pagamento inadiável a fazer no dia 14, no valor de R$ 271.320,00 à Associação de Ensino de Marília, para aquisição de uma bezerra. O senador afirma ter um recibo de depósito bancário em nome da associação no Banco do Brasil. Os R$ 28.680,00 restantes o senador afirma ter emprestado a seu amigo Benjamim Roriz, que estava com problemas de saúde na família.

O parlamentarexplica que os detalhes da gravação dizem respeito à necessidade de resgatar, em espécie, o cheque n° 850023-1, no valor de 2.231.155,60, emitido pela Agrícola Xingu S/A, de forma a que Roriz pudesse se beneficiar de um desconto de R$ 260.680,00, oferecido pelo vendedor da bezerra, desde que o pagamento fosse efetuado até o dia 14.

O senador afirma ainda ter todos os documentos comprobatórios da transação mencionada, entre os quais nota fiscal emitida pela associação autenticada pelos postos fiscais das secretarias da Fazenda de Minas Gerais e Goiás; cópia do cheque no valor de R$ 2,2 milhões; cópia do recibo bancário em favor da associação; cópia do contrato de empréstimo entre Roriz e Constantino; a nota promissória garantidora do empréstimo; carta comprobatória de participação do senador em leilão, com lance vencedor, e de concessão de desconto condicionado ao pagamento em data certa. 



25/06/2007

Agência Senado


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