Sarney defende consulta popular sobre desarmamento



O presidente do Senado, José Sarney, voltou a dizer nesta quarta-feira (13) que a realização de plebiscito sobre a proibição do comércio de armas e munições é necessária porque, na sua opinião, o Brasil vive um momento diferente. A proposta é encabeçada por Sarney e conta com a adesão de alguns líderes partidários. Apresentada na terça, começará a tramitar a Comissão de Constituição, Justiça e cidadania (CCJ).

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- O que é preciso que se fixe é que nos estamos vivendo uma situação diferente do referendo passado e precisamos de um plebiscito para que o povo nos autorize e o Brasil não possa viver mais com uma política de venda livre de armas - disse Sarney, referindo-se ao referendo realizado em 23 de outubro de 2005, em que a maioria da população brasileira rejeitou a proibição da venda de armas e munições.

Sarney disse que consultou a área jurídica do Senado antes de apresentar a proposta de decreto e foi aconselhado a propor a realização de um plebiscito antes da formulação de nova lei sobre o tema. Se fosse realizado um referendo, como em 2005, a lei teria que ser aprovada e sancionada, mas só poderia valer após a concordância da população. Com o plebiscito, o lei seria editada depois da consulta, se a população concordar.

O objetivo do plebiscito é consultar a população a respeito da seguinte questão: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".



13/04/2011

Agência Senado


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