Sartori faz homenagem a Bruno Segalla



Vice-líder da bancada do PMDB na Assembléia, o deputado José Ivo Sartori encaminhou nesta quarta-feira, dia 15, requerimento à presidência do Legislativo no sentido que fosse endereçado, pelo Parlamento rio-grandense, voto de pesar à família de Bruno Segalla, falecido terça-feira, dia 14, no Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, aos 78 anos. O documento também foi assinado pelos deputados Roque Grazziotin e Kalil Sehbe. Ao ocupar a tribuna, em discurso homenageando Segalla, o deputado peemedebista informou que esteve no sepultamento do “amigo” representando a Mesa da Assembléia e criticou a manifestação de ‘alguns’, segundo as quais “eu estaria ausente das votações e que iria ao velório de uma pessoa que não pertence ao meu partido. Estranho este tipo de atitude e espero que estas pessoas controlem seus procedimentos e comentários, sem sentido, fora de foco e de lugar”. Sartori destacou três características principais do cidadão Bruno Segalla: foi um operário metalúrgico, político atuante até o último dia da sua vida e artista, um grande escultor. O peemedebista lembrou, da tribuna, que Segalla, ainda moço, quando funcionário da Eberle e dirigente sindical, conseguiu gravar as iniciais de Getúlio Vargas na cabeça de um alfinete, presente que seria entregue ao Presidente quando da sua visita a Caxias do Sul. “À entrada da Assembléia está o busto de Bento Gonçalves, umas das obras por ele esculpidas. Em Caxias, podem ser vistas outras, como a Gigia Bandeira, símbolo da mulher metalúrgica; Padre Giordani; Henrique Ordovaz Filho; Renan Falcão de Azevedo; Perci Vargas de Abreu e Lima e há, também, o Cristo de Terceiro Milênio, produção recente para a Festa da Uva”, relatou Sartori. Recordou que o artista plástico e intelectual era filiado ao Partido Comunista e que esteve no Legislativo como suplente do deputado Marino Santos. “Em 1964 foi um dos primeiros políticos a ser cassado, uma vez que esta arbitrariedade não atingiu apenas os parlamentares titulares. Independente da sua ideologia e da sua forma de ser, jamais magoou alguém. Como artista, retratou as pessoas, a vida, a comunidade e também os direitos humanos”, analisou Sartori, acrescentando lastimar a “perda deste amigo pessoal”.

08/15/2001


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