Secretário fala sobre melhoria dos indicadores sociais



Durante sua participação na 4ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional +2 o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, complementou as informações sobre os indicadores sociais apresentados pela ministra Tereza Campello na última terça-feira (18).

“Houve redução da pobreza, fortalecimento da política de segurança alimentar e nutricional, redução da desnutrição e da mortalidade infantis. São avanços importantes que contribuíram para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e conquistaram reconhecimento internacional”, lembrou o secretário. Segundo Arnoldo de Campos – que também apresentou o Balanço das Ações do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2012-2015 – os bons resultados do Balanço foram impactados por programas como o Bolsa Família e o Plano Brasil sem Miséria.

Os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foram apontados como iniciativas que também contribuíram para promover mudanças estruturantes no país, segundo o secretário. Entre essas mudanças, destacam-se o fortalecimento da agricultura familiar, a garantia do acesso ao alimento às populações mais vulneráveis e a redução de doenças e problemas causados pela insegurança alimentar e nutricional, como a desnutrição infantil. 

Redução da pobreza

O aumento da renda dos mais pobres também contribuiu para mudar o panorama social brasileiro. Segundo levantamento produzido pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), em 2011, a renda familiar per capita dos 20% mais ricos foi 16,5 vezes maior que a dos 20% mais pobres. No final de 2012, cerca de 20 milhões de pessoas recebiam um salário mínimo por mês. ‘‘Nos últimos 10 anos, a renda domiciliar per capta dos 20% mais pobres cresceu 85%”, destacou Arnoldo de Campos.   

O estudo ainda mostra que, entre 2002 e 2012, a pobreza reduziu de 24,2% para 8,5% e a extrema pobreza caiu de 8,8% para 3,5%.  Com isso, houve redução no índice de insegurança alimentar grave, que caracteriza a fome, melhorando o acesso ao alimento, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.  

Documento

Promovida pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em parceria com o MDS e a Caisan, a “4ª +2” tem por objetivo discutir a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e monitorar as ações brasileiras baseadas no princípio do Direito Humano à Alimentação Adequada. No final do encontro, será apresentado um documento com orientações para a 5ª Conferência Nacional, prevista para 2015.

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome



20/03/2014 11:54


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