Sem acordo, votação de créditos de R$ 9,9 bilhões é adiada até terça-feira
Desta vez, foram os partidos de oposição que impediram as votações, alegando que esperam antes do governo uma solução para a dívida de R$ 4,5 bilhões dos pequenos produtores rurais e a reposição das perdas salariais dos servidores públicos.
Apenas um projeto chegou a ser votado, pela manhã, abrindo créditos de R$ 3,64 bilhões ao Banco da Amazônia e ao Banco do Nordeste, que se encontram em fase de reestruturação. O dinheiro permitirá que as instituições façam provisões exigidas recentemente pelo governo.
O presidente em exercício da CMO, deputado Santos Filho (PFL-MG), afirmou que, caso não haja acordo entre os partidos até a nova data para votação, os 65 pedidos de créditos do governo poderão ser levados à votação direta no plenário do Congresso. Os créditos se destinam a bancar projetos de vários ministérios, incluindo pagamento de convênios, gastos com educação e saúde, compra de material e até a aquisição de um avião, pelo Ministério do Meio Ambiente, destinado a combater incêndios florestais.
13/12/2001
Agência Senado
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