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Seminário discute uso do bambu na construção civil

Nesta terça-feira (3), aconteceu o seminário “Bambu: Inovação Tecnológica na Construção Civil”, no anfiteatro Garibaldi Brasil, da Universidade Federal do Acre (Ufac). O objetivo do evento foi de discutir as potencialidades de uso do bambu na construção, já que o Acre possui uma grande reserva nativa da espécie.

O evento, organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Acre (Embrapa/Acre), Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae/AC), Ufac e Governo do Estado, por meio da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), reuniu extrativistas, marceneiros, profissionais e estudantes de Engenharia Civil e Arquitetura.

No Brasil, houve, em 2011, aprovação da lei que instituiu a Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu, bem como a assinatura do Memorando de Entendimento sobre Cooperação Bilateral em Ciência e Tecnologia na área de desenvolvimento e inovação em Bambu, entre o Brasil e a China.

A Embrapa Acre, ciente das potencialidades do bambu, das demandas e oportunidades que serão geradas por meio dessas ações mencionadas acima, desenvolve desde 2009, pesquisas com o objetivo de apoiar a inclusão desta gramínea como política pública no âmbito do Governo Federal e viabilizar a cadeia produtiva do bambu, como opção de desenvolvimento sustentável.

Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Elias Miranda, os tabocais localizados no sudoeste da Amazônia são considerados a maior reserva de bambus nativos do mundo. “As áreas ocupadas por essas florestas se iniciam na Cordilheira dos Andes, em território peruano e boliviano, e se estendem pelo Acre até o sul do Amazonas. Cerca de 70% do território acriano é composto por florestas com a presença de bambu. Isso representa um potencial de produção enorme, ainda inexplorado”, afirma.

Participaram do seminário o engenheiro agrônomo da empresa Bambu Carbono Zero, Danilo Cândia, a representante da Secretaria de Obras Públicas (Seop), a arquiteta Marlúcia Cândida, da Funtac, Carolina Sgorla e Dixon Gomes Afonso, e o designer da Embrapa, Bruno Imbroisi.

Fonte:
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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