Senado gasta R$ 200 milhões a menos do que o previsto no Orçamento
O Senado vai fechar o balanço deste ano com um total de despesas R$ 169 milhões inferior ao de 2008. Com relação ao volume de gastos previsto para este ano, a economia foi de R$ 200 milhões. Ou seja: ao invés de solicitar créditos suplementares, artifício comum na administração pública, o Senado gastou 200 milhões de reais a menos do que a ele estava reservado no Orçamento da União. Os números foram fornecidos pelo diretor-geral Haroldo Tajra, durante audiência pública realizada na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
- Essa é uma economia na boca do cofre, como se diz - ilustrou o diretor-geral do Senado.
Haroldo Tajra também antecipou que a partir do próximo ano o Senado implantará seu sistema de controle de freqüência e de cumprimento de hora-extra. Em uma primeira etapa isso se dará mediante a digitação de uma senha pessoal nos próprios computadores de trabalho. Esse modelo permanecerá até que seja realizada licitação para a implantação de terminais para leitura de impressão digital. O ponto será registrado a partir dessa identificação pessoal.
Respondendo a questionamento do presidente da CMA, senador Renato Casagrande (PSB-ES), o 1º secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) informou que está em andamento o processo de avaliação e renovação dos diversos contratos que a Casa mantém. O senador explicou que alguns contratos de terceirização de serviços tiveram que ser prorrogados em virtude de limite de prazos.
- A não prorrogação, nestes casos, significaria a suspensão do serviço. Tivemos que desamarrar uma burocracia com a qual a Casa vivia há 14 anos. Mesmo os contratos que foram prorrogados, alguns por 60 e outros por 90 dias, eles o foram com valores reduzidos e sem perder a eficiência - comentou Heráclito Fortes.
16/12/2009
Agência Senado
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