Senado inicia controle biométrico de frequência
Depois de um mês de funcionamento em caráter experimental, o controle biométrico de frequência passa a valer para os servidores do Senado nesta sexta-feira (1º). Servidores efetivos e comissionados estarão obrigados a registrar a presença em aparelhos coletores, usando para isso a impressão digital e um crachá de identificação equipado com chip.
Ficarão dispensados do controle biométrico os diretores da Casa, ocupantes de funções comissionadas FC-05 e FC-04 e de cargos comissionados SF03; os servidores que estão isentos do ponto e constam do Portal da Transparência; e os servidores em exercício nos escritórios de apoio, cuja frequência é controlada pelo gabinete parlamentar e atestada em sistema informatizado.
A implantação do ponto biométrico faz parte de um conjunto de medidas administrativas anunciadas em 2010 para aprimorar o controle de frequência da Casa. Atualmente, o controle de ponto é feito em sistema disponível na rede interna do Senado, com o servidor registrando a entrada e a saída por meio de senha.
Por exigir a impressão digital, o sistema biométrico garante maior autenticidade aos registros. Além disso, a apresentação dos relatórios é mais precisa, o que facilita o acompanhamento do cumprimento da jornada de trabalho tanto pelo servidor quanto pela administração da Casa.
Os coletores de digitais estarão disponíveis no Edifício Principal, nos Anexos I e II , nos Blocos de Apoio I, II, III e IV do Senado, nas dependências da Secretaria Especial de Editoração e Publicação e no Prodasen.
Equipamentos
A aquisição dos equipamentos e a contratação dos serviços de manutenção foram feitas por um termo de adesão a duas Atas de Registro de Preços efetuadas pela Câmara dos Deputados para a mesma finalidade. A opção por aderir a uma licitação já feita por outro órgão possibilitou ao Senado evitar gastos com publicação de editais e implantar o sistema com maior rapidez.
Os contratos firmados garantem a manutenção dos equipamentos por 48 meses. O custo dos coletores de informações biométricas e gravadores de cartões, além de softwares e treinamentos, fornecidos pela empresa Sagem Orga do Brasil S.A. foi de R$ 1,154 milhão. Já as impressoras para os cartões, cartuchos de impressão e software de design, fornecidos pela Henry Equipamentos Eletrônicos e Sistemas Ltda., custaram R$ 45,9 mil.
O Senado solicitou um total de 8 mil cartões e 82 coletores para atender ao fluxo de funcionários da Casa nos próximos quatro anos.
31/03/2011
Agência Senado
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