Senado recebe Agenda da Indústria para 2009



Em nome do presidente do Senado, José Sarney, o 1º vice-presidente da Casa, Marconi Perillo (PSDB-GO), recebeu, nesta terça-feira (31), das mãos do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto, a Agenda do setor para 2009. Na ocasião, Perillo disse que, com esse gesto, a CNI deixa clara sua intenção de colaborar para a celeridade dos trabalhos legislativos e para o desenvolvimento do país.

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Na opinião de Perillo, essa agenda não é apenas um documento reivindicando a votação de projetos no Legislativo, mas valioso instrumento de estímulo à ação do Congresso no grave momento representado pela crise financeira mundial . No discurso, ele se referiu à legítima representação da atividade produtiva consistente na CNI, assim como à qualidade dos líderes ali presentes que, há 14 anos, se debruçam sobre os temas cruciais da vida nacional.

Perillo disse que os reflexos da crise financeira iniciada no ano passado já chegaram aos trabalhadores brasileiros, sendo suas conseqüências visíveis. Para o senador, é fundamental a união de esforços suprapartidários para superar essa crise, uma ação que ele deseja integrada "num movimento só para buscar os caminhos da superação". Perillo observou que o problema resultante da crise é de todos, sendo também de todos a responsabilidade pela busca de soluções.

- E essa Agenda será um instrumento valioso nos nossos trabalhos legislativos - afirmou.

Num discurso igualmente preocupado com a depressão econômica, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, disse que, se indústria e comércio caminharem mal, a repercussão será negativa em todos os setores da vida nacional.

- Essa Agenda é mobilizadora da atividade legislativa. Essa entrega não é uma simples entrega, especialmente num momento de crise internacional - afirmou Temer.

Na entrega do documento, Armando Monteiro Neto referiu-se à Agenda como um instrumento de diálogo entre o setor produtivo e o Congresso. Ele disse que a principal preocupação em sua elaboração foi fazer com que o documento não fosse um manifesto corporativo, mas uma expressão do que as classes produtoras consideram relevante para construir o desenvolvimento do país.

Armando Monteiro Neto disse que mais de 300 empresários se debruçaram na tarefa de elaborar o documento, examinando mais de 600 proposições legislativas. Foram selecionados 119 projetos e elencados 13 como representativos de uma pauta mínima.

O presidente da CNI explicou que na definição dessas 13 proposições dois aspectos preponderaram: a crise financeira que afeta o mundo e a necessidade de o Brasil enfrentar essas dificuldades e planejar para o período pós-crise.

- Isso nos coloca a responsabilidade de um maior ativismo legislativo. É preciso que a sociedade brasileira esteja em sintonia com o Congresso, discutindo e colaborando para o enfrentamento dessas questões - afirmou Monteiro.

Teresa Cardoso / Agência Senado



31/03/2009

Agência Senado


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