Senado vai participar da X Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro
Disputado em sebos, esse livro, lançado originalmente em 1932, está, segundo crítica citada em artigo publicado em O Globo, entre aqueles que possuem a peculiaridade de contar "não a história, mas a petite histoire da cidade, aquela não óbvia, como a dos tipos que se escondiam atrás de trapos sórdidos, cortinas sujas e esfrangalhadas que nas tabernas do fim do século XVIII afastavam de olhares curiosos o negro malandro, a escrava revel, que aí vão bebericar; jogar, cantar, tanger o berimbau, o mutungo e a marimba".
Na opinião do bibliófilo José Mindlin, "Luís Edmundo é um autor único", razão pela qual ele considera importante que se volte a estudar a obra do autor. Para melhor se avaliar a repercussão de O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis no panorama literário nacional, note-se que Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzala, cita-o como fonte inúmeras vezes. O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis é também uma das obras históricas que integram a Coleção Brasil 500 anos.
Durante a Bienal, o Conselho Editorial também vai expor no estande do Senado outros cinco lançamentos: O Rio de Janeiro Como É (1824-1826), de C. Schlichthorst, e Reminiscência de Viagens e Permanência no Brasil, de Daniel P. Kidder, ambos da coleção "O Brasil Visto por Estrangeiros"; Galeria dos Brasileiros Ilustres, de S. Sissom; Conselho aos Governantes, da coleção Clássicos da Política, que retrata idéias de filósofos e pensadores em relação à política; e História das Idéias Políticas no Brasil, de Nelson Nogueira Saldanha.
07/05/2001
Agência Senado
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