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- A acessibilidade não precisa ser só física, mas também visual e auditiva - explicou Andréa.

Nesse sentido, o Senado já promoveu, ao longo de quase dois anos, desde a instalação da Comissão de Acessibilidade, algumas mudanças, como a instalação de banheiros e elevadores adaptados, a construção de rampas, e a criação do Programa Inclusão, da TV Senado. Além disso, outras ações estão sendo discutidas, como a criação de uma audioteca, a gravação em áudio da Constituição Brasileira, a contratação de intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) ara as portarias da Casa e para a tradução das atividades do Plenário e das comissões. Para os integrantes da Comissão de Valorização, o que falta agora é a conscientização de todo o corpo de funcionários para que, com informação e a participação de todos, as propostas tramitem e se concretizem com mais rapidez.

- Sem a sensibilização da empresa, não se muda nada - concordou Andréa.

Na Casa, 55 servidores apresentam alguma deficiência; no Brasil, são pelo menos 27 milhões de pessoas, sem contar os familiares. Este último dado é de uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que aponta quantos são os portadores de deficiência no país, onde estão, qual o seu perfil econômico e consumidor, entre outras informações. A pesquisa e seus resultados serão apresentados por Andréa na próxima quinta-feira (8), durante audiência pública para debater a inclusão socioeconômica de pessoas com deficiência.

Durante toda a semana, haverá no Senado atividades voltadas para o assunto. Nesta quarta-feira (7), será aberta, no Salão Nobre, a exposição Imagens da Inclusão, que poderá ser vista na Chapelaria. No mesmo dia, será inaugurado o elevador especial do Salão Negro.

O instituto i-Social cria soluções em inclusão social para empresas como as do Grupo Pão de Açúcar, a Febraban e a Toyota. Andréa e Jaques são casados e ela se tornou usuária de cadeira de rodas há sete anos.

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