SENADOR QUER QUE "RICOS" PAGUEM O AUMENTO DO MÍNIMO
Segundo o senador, a alíquota única para o IR prejudicaria a classe média, principalmente na faixa de renda compreendida entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Em sua opinião, o ideal seria criar alíquotas progressivas variando entre 3% e 18%, com a possibilidade de fim das deduções.
- A classe média já está bastante sacrificada - disse Rocha.A taxação das aplicações financeiras de fundos de pensão é considerada uma boa medida, no entender do senador, que também defendeu a criação de um fundo constituído de várias fontes para bancar o aumento do mínimo. Entre essas fontes estariam os recursos da ordem de R$ 500 milhões relativos a emendas de comissões e de bancadas regionais ao Orçamento da União. Nesse caso, os parlamentares abririam mão de garantir verbas para seus estados e regiões, permitindo que o dinheiro ficasse à disposição do fundo.
Sebastião Rocha disse acreditar que a discussão sobre o salário mínimo realizada no ano passado pareceu infrutífera, mas acabou criando condições políticas para que este ano esteja sendo definido o valor do mínimo para 2001: R$ 180,00. Esta quantia ainda está aquém dos US$ 100 (R$ 191) defendidos pelo senador.
30/10/2000
Agência Senado
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