SENADORES DEBATEM REFORMA POLÍTICA



A fidelidade partidária deve ser votada o mais rápido possível. Foi o que defendeu o senador Francelino Pereira (PFL-MG) em debate na TV Senado sobre a reforma política. Para o senador, os partidos são, hoje, meras representações utilizadas em período de campanha eleitoral. Depois de eleitos, os políticos não têm mais compromisso com a legenda e, em conseqüência, o Poder Executivo não obtém maioria para governar, analisou o senador.Já para o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE), que debateu o assunto com Francelino Pereira, a fidelidade partidária deve ter limites para não se tornar uma arma destinada a manietar os políticos. O senador lembrou que, de acordo com a Constituição, o parlamentar é inviolável por sua opinião, palavra e voto. Lúcio Alcântara disse ser contra o retorno do voto de liderança e defendeu a ampliação da democracia interna dos partidos antes que a fidelidade partidária seja aprovada.O sistema eleitoral, o financiamento das campanhas políticas e a questão de manter ou acabar com o voto obrigatório também foram debatidos pelos senadores, membros da comissão especial destinada a estudar a reforma político-partidária.O debate vai ao ar nesta quinta-feira (17), às 13h30, 21h15 e 23h.

16/12/1998

Agência Senado


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