Senadores destacam importância da Rádio Senado em ondas curtas



O início das transmissões da Rádio Senado em ondas curtas representa um importante avanço no sentido de tornar ainda mais transparentes as atividades do Senado Federal, segundo opinião de diversos parlamentares. A partir desta segunda-feira (dia 21), as populações das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste poderão captar a programação da emissora na freqüência de 5.990 kHz. Com isso, elas poderão acompanhar, ao vivo, os trabalhos do Plenário e das Comissões da Casa, bem como ouvir a seleção de música brasileira, de informações, serviços e programas especiais transmitidos pela Rádio Senado.

O senador Edison Lobão (PFL-MA), vice-presidente do Senado Federal, considera que, assim como a TV Senado, a Rádio Senado tem prestado um serviço extraordinário à vida pública brasileira. "Os procedimentos do Legislativo passaram a ser extremamente transparentes. Já o eram e agora estão muito mais ainda. Entendo que, com a agregação de mais esse serviço, nós teremos a amplitude que não tínhamos ainda no que diz respeito à divulgação dos trabalhos do Senado da República", afirmou Lobão.

Também na opinião do senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) os meios de comunicação hoje à disposição do Senado são extremamente importantes para o fortalecimento da consciência democrática do país e da consciência política. Ele ressalta que, por meio deles, a população passou a ter a oportunidade de abordar de perto o trabalho dos senadores, suas posições e convicções. "Portanto, a ampliação do alcance da rádio é fundamental", disse Alcântara.

A possibilidade de se captarem as ondas da Rádio Senado na Região Amazônica é um fator altamente positivo, na opinião da senadora Marina Silva (PT-AC), por garantir o acesso das populações ribeirinhas às informações do Senado. "Saber como votam os parlamentares é muito importante. É difícil que esse tipo de informação chegue até muitas das localidades dessa região", afirmou a senadora. "Na Amazônia, o rádio é o veículo de comunicação mais importante e até as pessoas mais pobres de lá têm o seu radinho e vão poder acompanhar nosso trabalho".

Para o senador Jefferson Péres (PDT-MA), antes da criação da TV Senado e da Rádio Senado o Senado era uma Casa fechada, distante, da qual o povo tomava conhecimento apenas pelos jornais. "Hoje, eu sinto em meu dia-a-dia no Amazonas, na minha terra, como as pessoas do interior mais longínquo, nos municípios mais distantes, acompanham as atividades do Senado. Vejo como o meu trabalho e de outros senadores se torna aos poucos conhecido", comentou. "Dessa forma", afirmou ele, "uma emissora de ondas curtas com alcance direto muito grande, sem dúvida é um reforço nessa estrutura de comunicação de massa que eu só posso saudar".

Jefferson Péres ressaltou também que o rádio tem importância fundamental na Região Amazônica, porque chega até os seringais, desprovidos de energia elétrica e de antenas parabólicas. "Ele vai chegar até o caboclo ribeirinho, mesmo o mais humilde e mais isolado no interior da Amazônia", disse.

A Rádio Senado em ondas curtas estará no ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h (hora de Brasília), transmitindo a mesma programação da Senado FM. A exceção será um noticiário especialmente produzido para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, transmitido diariamente no horário de 7h45.

16/05/2001

Agência Senado


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