Senadores destacam papel da Comunicação Social do Senado



Como parte do processo de elaboração do planejamento estratégico, a Secretaria de Comunicação do Senado (SECS) colheu opiniões sobre o seu papel com um grupo de senadores. Eles disseram que a SECS presta um grande serviço à Senado e ao povo brasileiro, acompanhando os trabalhos legislativos e, ao mesmo tempo, dando a oportunidade para que os cidadãos possam fiscalizar a atuação parlamentar.

- Muitas vezes, há incompreensão, pensando que nós estamos estabelecendo um tipo de propaganda da atuação dos senadores, quando, na realidade, a função dos nossos serviços de comunicação é institucional, é de prestar serviços à instituição, mostrando ao Brasil o que é a instituição do Senado, o que ela representa para a democracia e o que tem feito pelo povo brasileiro - disse o presidente do Senado, José Sarney.

O senador Tião Viana (PT-AC) lembrou que o Senado tem um papel fundamental na história da democracia brasileira. Para ele, sem a comunicação como um veículo de apresentação da luta parlamentar, a instituição do Poder Legislativo se tornaria enfraquecida e ameaçada de descrédito perante a sociedade.

- E o grande vetor que afirma a importância, o valor e a utilidade pública do Legislativo é a política de comunicação que o Senado tem exercido - disse Tião Viana.

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) destacou a importância da SECS, uma vez que a secretaria é um instrumento para fazer o contraponto com informações que muitas vezes seriam veiculadas de forma distorcida na grande imprensa.

- A SECS deve mostrar que os senadores passam, mas a instituição democrática Senado Federal permanece - disse ela.

Para o senador Edison Lobão (PMDB-MA), a Secretaria de Comunicação Social apoia eficientemente a função parlamentar. Na opinião do senador, não fosse a SECS, todo o trabalho que é desenvolvido no Congresso, e até na articulação política, ficaria obstruído e relegado a uma função praticamente inexistente.

- Foi exatamente o serviço de comunicação do Senado que fez com que esse trabalho surgisse, avultasse, como ocorre hoje - disse Lobão.

Já o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) destacou o que considera um desafio para a comunicação do Senado: a busca de um alcance maior para a informação que emana da Casa.

- Em algumas regiões do país, a TV Senado é aberta; em outras regiões, não é. E isto, sem dúvida, é uma dificuldade que enfrentará a comunicação no Senado, de buscar uma abrangência maior, para que a informação alcance a todos os brasileiros. Imagino que esse é um trabalho essencial, que deve ser desenvolvido, superando as dificuldades existentes, especialmente em alguns estados - disse.

Críticas

Sobre a utilização dos veículos pelos parlamentares que compõem o Senado, alguns senadores disseram ser necessário buscar uma cobertura mais equânime das atividades legislativas desenvolvidas pelos senadores.

- Percebo, por vezes, tratamento diferenciado no jornal impresso e mesmo na agência - opinou a senadora Fátima Cleide (PT-RO).

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou a necessidade de um contato mais íntimo da comunicação da Casa com as assessorias de imprensa dos senadores.

- Eu mesmo tenho, várias vezes, ligado para a diretoria do jornal, para a diretoria da rádio. Principalmente para o jornal, que eu leio todo dia. É que algum enfoque, às vezes, é completamente fora do que era o objetivo do pronunciamento, até por questão de espaço - disse ele.



12/04/2010

Agência Senado


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