Senadores discutem ingresso de capital externo na educação



Senadores presentes ao debate da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) apresentaram considerações sobre o ingresso e a regulamentação do capital externo na educação superior. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), autor do requerimento de debate, disse não ter preconceito sobre a origem dos recursos: se vem do estado ou do setor privado brasileiro ou estrangeiro. Para ele, o que importa são os princípios que irão nortear sua aplicação.

Em seguida, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) afirmou ser a favor de investimentos estrangeiros no ensino superior se houver essa regulação e se reverter na ampliação da oferta de vagas e bolsas de estudo para alunos carentes. Na avaliação do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), o fato de o capital investido na educação superior ser estrangeiro ou nacional é um detalhe. O importante a observar é o interesse na origem desses recursos. O parlamentar também se manifestou contrário a um marco regulatório para esse processo.

O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) considerou que não faz muita diferença se a limitação para o ingresso de capital estrangeiro na educação superior será igual ou superior a 30%. O parlamentar também previu crise na educação superior privada e reclamou da desestruturação da gestão dessas instituições ocasionada por eventuais mudanças curriculares feitas pelo Ministério da Educação.

Mais informações a seguir



29/04/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


HARTUNG DEFENDE NORMAS PARA INGRESSO DE CAPITAL EXTERNO

Debate aponta necessidade de regular capital externo na educação

Senadores discutem os 13 anos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Câmara aprova capital externo na comunicação

CCJ discute PEC sobre capital externo em empresas jornalísticas

HARTUNG QUER LIMITES AO CAPITAL EXTERNO NO BANESPA