Senadores homenageiam Mário Covas nos seis anos de sua morte
Os seis anos da morte do ex-senador e governador de São Paulo, Mário Covas, foram lembrados nesta terça-feira (6), em Plenário. Vários senadores prestaram homenagens a Covas, que faleceu no dia 6 de março de 2001. Os parlamentares destacaram sua trajetória política e sua luta contra a ditadura militar. O Plenário aprovou um requerimento de voto de lembrança para Covas.
Fundador do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) - que depois daria origem ao PMDB - e do PSDB, Mário Covas foi deputado federal, senador, prefeito da cidade de São Paulo e governador do estado de São Paulo, entre outros cargos públicos que ocupou. Em 1969, teve seu mandato cassado pelo regime militar e os direitos políticos suspensos por dez anos. Covas faleceu antes de encerrar seu segundo mandato consecutivo como governador.
- Ele faz falta neste Plenário - disse Marconi Perillo (PSDB-GO).
Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), lembrou de episódio ocorrido em 1968, quando Covas, líder do MDB na Câmara dos Deputados, discursou contra a cassação - exigida pelos militares - do também deputado federal Márcio Moreira Alves, o qual, por sua vez, havia discursado contra a ditadura.
- [Covas] Era um gigante numa classe política formada por pigmeus, como é o caso ainda hoje - afirmou Jefferson Péres (PDT-AM).
Além de Marconi Perillo, Arthur Virgílio e Jefferson Péres homenagearam Covas em Plenário os senadores Romeu Tuma (PFL-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP), Mão Santa (PMDB-PI), Renato Casagrande (PSB-ES), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR) e Flávio Arns (PT-PR).
06/03/2007
Agência Senado
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