Senadores lamentam a morte de Risoleta Neves
O Senado aprovou dois requerimentos de inserção em ata de voto de profundo pesar pela morte de Risoleta Neves, viúva do ex-presidente Tancredo Neves, ocorrida neste domingo (21). Os requerimentos foram apresentados pelo presidente do Senado, José Sarney, e pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Serão apresentadas condolências à família Neves, ao estado de Minas Gerais, à Prefeitura e à Câmara Municipal de São João Del Rey e à irmandade de São Francisco de Assis.
- Risoleta não foi somente a esposa de Tancredo Neves. Ela participou do destino do seu marido e da vida pública brasileira com a sua inteligência, a sua cultura e com o seu equilíbrio, sendo sempre uma figura de moderação em todos os episódios da história brasileira contemporânea - afirmou José Sarney.
Já o senador Arthur Virgílio destacou que Risoleta Neves, no episódio que culminou com a morte de Tancredo Neves, mostrou ao Brasil a garra de uma mulher que apenas os mais íntimos conheciam. Ele registrou que Risoleta emprestou sua solidariedade moral e pessoal durante toda a trajetória de Tancredo, acompanhando e participando dos principais acontecimentos brasileiros da época.
Em nome do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) associou-se às homenagens, ressaltando que Risoleta teve participação importante na construção da democracia brasileira. Representando o governo Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) apresentou os pêsames à família Neves e lembrou que Risoleta teve presença ativa na redemocratização do país.
Presidindo a sessão no instante da homenagem, o senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) registrou que o presidente José Sarney esteve em Juiz de Fora representando a Casa na apresentação de condolências à família Neves. O senador Gerson Camata (sem partido-ES) ressaltou que, embora agindo sempre com discrição, Risoleta Neves teve participação decisiva na história do Brasil.
22/09/2003
Agência Senado
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