Senadores lamentam a morte do ex-ministro Aluízio Alves
O Senado aprovou voto de pesar, proposto pelos senadores José Agripino (PFL-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), pela morte de Aluízio Alves, ocorrida em Natal no sábado passado (6). Ex-ministro, ex-governador e ex-parlamentar, o jornalista Aluízio Alves, que estava internado desde a quarta-feira passada (3), morreu, aos 84 anos, de falência múltipla dos órgãos. O enterro ocorreu neste domingo, com as presenças do presidente do Senado, Renan Calheiros, e dos senadores Efraim Morais (PFL-PB), José Agripino, Fernando Bezerra (PTB-RN) e de Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que era seu sobrinho.
- Tomei a iniciativa de apresentar o requerimento de voto de pesar com a autoridade de quem quase a vida toda foi seu adversário. Tive divergências políticas com ele talvez a vida toda, mas nunca o considerei inimigo. Sempre o respeitei pela sua condição de bom potiguar que foi. Como governador, esteve à frente do seu tempo. Levou coisas para o Rio Grande do Norte que estados maiores ainda não tinham conseguido - afirmou José Agripino.
Já o senador Arthur Virgílio opinou que admirava no ex-ministro suas qualidades de parlamentar talentoso, construtor de realidades, jornalista polêmico e pela sua capacidade de articulação. Por sua vez, o senador Mão Santa (PMDB-PI) lembrou que, quando governou o Piauí, condecorou Aluízio Alves com a principal comenda daquele estado: a Grã Cruz Renascença.
O também senador piauiense Heráclito Fortes (PFL) testemunhou que conviveu com Aluízio Alves durante o período de construção da Nova República, viajando com o político potiguar por todo o país. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) associou-se às homenagens e destacou a "liderança indiscutível" que Aluízio construiu no Rio Grande do Norte ao longo de sua vida pública.
08/05/2006
Agência Senado
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