Sérgio Guerra lamenta morte de Celso Furtado e pede a volta da Sudene



Ao lamentar a morte do economista Celso Furtado, ocorrida sábado passado (20), o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) disse que o governo Luiz Inácio Lula da Silva está devendo ao país a reestruturação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Ele lembrou que, além de ser promessa de campanha, a recriação da Sudene foi anunciada pelo presidente Lula em reunião ocorrida em julho de 2003, em Fortaleza, da qual participaram o próprio Celso Furtado, todos os governadores nordestinos e mais de 80 parlamentares.

Sérgio Guerra lembrou que, a pedido do presidente Juscelino Kubitschek, Celso Furtado comandou um grupo de trabalho encarregado da preparação de um plano de desenvolvimento para o Nordeste, que terminou dando origem à Sudene, em 1959. O projeto de recriação da Sudene começou tramitando de forma acelerada na Câmara dos Deputados, recordou, porém, logo em seguida, o Executivo retirou o caráter de regime de urgência urgentíssima, e a matéria passou a tramitar lentamente.

- As promessas do governo não foram cumpridas e o pensamento de Celso Furtado morreu antes dele. Ele morreu agora, mas suas idéias não foram consideradas não apenas por esse governo. O dramático é que suas idéias não valeram. Foram desperdiçadas pelo tempo. Que fossem desperdiçadas na época da ditadura, é explicável. O mais grave é que elas continuem sem valer também agora, no governo do PT - afirmou Sérgio Guerra.



22/11/2004

Agência Senado


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