Serra destacará avanços na área social
Serra destacará avanços na área social
Jingle do tucano tem a participação de Elba Ramalho, do grupo KLB e de Chitãozinho e Xororó
BRASÍLIA - O slogan O melhor Presidente para Mudar a Vida da Gente estará no material de campanha do candidato do PSDB, José Serra, que será distribuído em todo o País até sábado para reforçar a candidatura do senador tucano. O publicitário Nizan Guanaes, um dos responsáveis pela campanha tucana, afirmou ontem, que a população que já entendeu as conquistas do Plano Real quer agora avanços na área social como saúde, educação, segurança. "Nós temos que falar é de educação, segurança e necessidade de mudança", ressaltou.
Para Nizan, o fato de o candidato José Serra estar pregando mudanças, não significa que ele esteja se desvinculando do Governo. "É impossível mudar o País em oito anos.
Serra não tem que discutir o governo Fernando Henrique, mas o nosso trabalho é falar o que vai fazer na área social. É isso que vamos discutir", disse.
Segundo o publicitário, o programa eleitoral no rádio, que começa em 20 de agosto, terá importância no curso da campanha. "Não podemos menosprezar o horário eleitoral", afirmou. O jingle da campanha de Serra tem a participação da cantora Elba Ramalho, do grupo KLB e dos sertanejos Chitãozinho e Xororó.
A campanha de Serra vai apostar todas as suas fichas na propaganda eleitoral gratuita que começa no dia 20 de agosto. A avaliação dos estrategistas da campanha é de que com 20 minutos diários e mais inserções do que os outros candidatos, Serra terá condições de recuperar os pontos perdidos para o candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes. O publicitário da campanha, Nizan Guanaes, já está elaborando os roteiros e filmando os comerciais de TV. Ontem ele apresentou todo o material publicitário do candidato aos coordenadores de campanha.
"Só peru morre de véspera. Uma campanha que tem 20 minutos de TV... O jogo começa no dia 20 de agosto. Acabamos de ver a força da televisão em todos as candidaturas. Não podemos ter nem salto alto, até porque não tenho peso para usá-los, e nem ter obsessões antes do tempo", disse o publicitário. O próprio Serra cresceu 12 pontos quando teve umtempo maior de exposição na televisão na pré-campanha. O mesmo aconteceu com os outros candidatos, um fenômeno começou com a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, que chegou a ultrapassar 20% das intenções de voto depois que o programa do PFL foi ao ar em março.
Ciro defende Roberto Freire
O presidenciável Ciro Gomes (PPS) negou ontem, com veemência, o isolamento do presidente nacional de seu partido (PPS), senador Roberto Freire, do comando de sua campanha. Segundo fontes em Brasília, Freire deixou nas últimas semanas de participar das decisões fundamentais da campanha. As decisões estariam sendo tomadas por um grupo formado pelos demais líderes da Frente Trabalhista, composta ainda pelo PDT e PTB, com a participação informal de caciques do PFL que se agregaram ao palanque do pós-socialista.
O poder decisório estaria agora, de acordo com as fontes, nas mãos de Leonel Brizola, presidente nacional do PDT, e do deputado José Carlos Martinez, presidente do PTB.
Freire teria ainda de suportar, sem os resmungos de antes, a presença cada vez maior do PFL na campanha, representado pelo presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), e pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA). Nos próximos dias, por exemplo, é ACM, e não Freire, quem deve acompanhar Ciro Gomes numa peregrinação à cata devotos no Nordeste. Os dois nunca se entenderam no Senado.
Ciro Gomes telefonou ontem ao DIARIO para dizer que Freire é seu amigo e tem um papel central em sua campanha. "Isso (o isolamento do senador) é pura fofoca", garantiu o presidenciável.
Candidatos sob ameaça do TRE
Catorze das 889 candidaturas registradas pelo Tribunal Regional Eleitoral para as eleições deste ano correm risco de ser impugnadas. Entre elas estão as dos deputados estaduais Afonso Ferraz (PSDB), Geraldo Mello (PMDB) e Elias Lira (PFL) e a do deputado federal Carlos Batata (PSDB). Todos são postulantes à reeleição, com exceção de Mello que disputa vaga na Câmara Federal. O total foi divulgado ontem, fim do prazo para que as solicitações fossem protocoladas. Onze delas têm autoria do Ministério Público Eleitoral, duas partiram de candidatos e uma de um eleitor.
Os outros integrantes da lista concorrem à Assembléia Legislativa. São eles: os ex-prefeitos Jacó Gomes (Cabo, PL), João Lemos (Camaragibe, PCdoB), Adelmo Duarte (Lajedo, PSDC), Severino Cavalcante Júnior (João Alfredo, PPB), Francisco Cintra Galvão (Belo Jardim, PTB), Horácio Mello (Ouricuri, PSB); os ex-vereadores Claudiano Ferreira (Itaíba, PMDB) e José Araújo (Feira Nova, PFL); o ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Celso Steremberg (PFL), e o vice-prefeito de Paulista, Agnaldo Fenelon (PV).
Os pedidos do MP, estão baseados na rejeição de contas pelos Tribunais de Contas da União e do Estado. O prazo para a defesa é de sete dias. Os processos serão julgados pelos desembargadores do pleno do TRE.
Aliança deixa tucano sem campanha
Não existe campanha para o presidenciável do PSDB, José Serra, em Pernambuco, onde o governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que recusou o convite para ser o seu vice, sempre cultivou uma ponte com o candidato do PPS, Ciro Gomes. A própria base da aliança PMDB/PFL/PSDB/PPB em Pernambuco admite nos bastidores que não há mobilização alguma neste sentido, seja nas áreas urbanas ou no Interior do Estado.
Deputados do PSDB reconheceram ontem que o problema é o tucano, considerado pesado por não ter interlocução com as bases, apesar dos eventos feitos pelo PSDB e PFL locais no Estado em seu favor.
Serra estaria perdendo votos para Ciro em Pernambuco. O líder do PFL na Câmara dos Deputados, Inocêncio Oliveira, que tem divergências explícitas com Serra, já teria liberado os seus prefeitos para fazer campanha para o ex-governador do Ceará. Outro voto certo do PFL de Pernambuco a Ciro Gomes seria o ex-governador e deputado federal Joaquim Francisco. Embora mantenha o apoio oficial a Serra, até mesmo o governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) emitiu sinais de cansaço, ontem, com a falta de agilidade da campanha dele.
E também não demonstrou nenhuma empolgação ao ser questionado sobre qual a contribuição que vai levar a Brasília, nesta quarta-feira, quando participará de uma reunião pró-Serra com outros governadores que o apóiam. Restringiu-se a comentar apenas que vai "ouvir", lembrando que já iria a Brasília cumprir uma agenda administrativa. O governador disse que Serra não tem lhe cobrado uma maior participação. "Nem o candidato, nem a sua vice, nem a direção do partido nem a direção da campanha".
Jarbas salientou que não vai mudar a sua agenda político-eleitoral por conta de Serra. "A candidatura de Serra vai se ajustar a uma estratégia geral que tem marcada aqui, a partir da inauguração do nosso comitê", declarou. Segundo ele, "Serra precisa ir às ruas, eu já disse isso, ter mais agilidade, ir mais aos estados, debater". Líder absoluto em todas as pesquisas sobre a disputa estadual, Jarbas não chamou para si a responsabilidade de alavancar a campanha de Serra. "O arco de apoio a Serra aqui é muito grande. Não se resume à minha pessoa. O PMDB todo o apóia, o PSDB de Sérgio Guerra, o PFL de Marco Maciel... Não depende só de mim. E a gente tem uma estratégia de campanha que não foi definida só por mim".
Greve na PM mudou eleição de 2000
O "caos" instaurado no Estado com a greve da Polícia militar, ocorrida em meados da campanha municipal de 2000, ocupou guias eleitorais da TV e atordoou a população. A prestaç
Artigos Relacionados
Os avanços do Brasil na área social
Votações garantiram avanços também na área da saúde
JOÃO ROCHA COMENTA AVANÇOS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
Renildo Santana elogia avanços na área da educação no Sergipe
Pesquisa do IBGE mostra que Brasil obteve avanços na área de habitação
Brasil compartilha em Genebra avanços da saúde na área de atenção básica