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Entre as medidas propostas por Serys, está o fortalecimento das comissões de fiscalização e controle que existem tanto na Câmara dos Deputados como no Senado; a criação de uma comissão mista (ou seja, com deputados federais e senadores) de fiscalização e controle; e a instituição de mecanismos de acompanhamento permanente da execução física, financeira e orçamentária dos principais programas do governo.

Serys, que é relatora do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009 (PL 01/08-CN), propôs ainda a discussão do chamado orçamento impositivo, modelo pelo qual o Executivo seria obrigado a cumprir o Orçamento da União da forma como é aprovado pelo Congresso Nacional - ao contrário do que ocorre atualmente.

A senadora também destaca que é necessário limitar as possibilidades de apresentação de emendas, com a definição de "critérios técnicos e a exigência de justificação adequada". Além disso, afirmou que "devem ser priorizadas as emendas coletivas, em detrimento das individuais".

Outra iniciativa defendida por Serys é a discussão de uma nova lei sobre orçamentos e finanças públicas, que possa substituir a Lei 4.320, de 1964 - a qual, de acordo com a senadora, "possui qualidades, mas foi elaborada em um universo social e tecnológico muito distinto da realidade atual do país".

- Hoje o Congresso tenta superar essas lacunas por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que é anual e temporária e, portanto, resulta em um considerável grau de incerteza - declarou ela.

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