Serys diz que informação reduzirá preconceito contra pessoas deficientes
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) sustentou, na sessão de homenagem ao Dia Nacional dos Ostomizados, que os preconceitos sociais contra os deficientes só serão vencidos se a sociedade receber informações objetivas e claras sobre a realidade vivida por estas pessoas. É nesse ponto, disse a senadora, que entram as associações, que defendem os deficientes, como os ostomizados, perante os órgãos de governo e a sociedade.
Serys Slhessarenko afirmou que a Associação Brasileira de Ostomizados (Abraso) fez desde sua criação, em 1985, um importante trabalho de esclarecimento e de conquistas legislativas, entre elas o Decreto 5.296/04, que as incluiu no rol de pessoas com deficiência. A última conquista, continuou, é a portaria assinada nesta terça-feira (17) pelo ministro da Saúde lançando as diretrizes nacionais para organização dos serviços aos ostomizados a serem prestados pelos hospitais que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Senado vem fazendo sua parte, aprovando projetos que beneficiam os deficientes, lembrou a senadora. No caso dos ostomizados, ela lembrou que foi aprovado substitutivo que aperfeiçoa o Projeto de Lei da Câmara 59/06, que torna obrigatório o fornecimento, pelos planos de saúde privados, de bolsas de colostomia, ileostomia e urostomia, de coletor de urina e de sonda vesical. O substitutivo do Senado foi enviado ao exame dos deputados e Serys Slhessarenko acredita que ele será aprovado em breve.
17/11/2009
Agência Senado
Artigos Relacionados
Adiada votação de projeto que criminaliza preconceito contra idosos, deficientes e homossexuais
Paulo Davim defende criminalização do preconceito contra pessoas com doenças mentais
Flávio Arns destaca importância dos meio de comunicação no combate ao preconceito contra pessoas com deficiência
Síndrome de Down: informação pode combater a discriminação e o preconceito
Autor da lei do passe para deficientes estranha informação do governo gaúcho
Cristovam defende respeito e fim do preconceito para valorizar as pessoas com deficiência