Serys: "Não aprovar paridade seria desastroso"



Única parlamentar a debater a proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 77/2003 no tempo destinado à quarta sessão de discussão em primeiro turno, neste sábado (13), a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou que a emenda é resultado de muita luta, muito debate e muita pressão dos trabalhadores. Ela pediu a imediata aprovação, pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, da PEC 77, a chamada PEC paralela, que restaura direitos suprimidos dos servidores públicos pela reforma da Previdência aprovada nesta semana.

- Acreditamos com convicção que os deputados e deputadas irão se posicionar com rapidez para que tenhamos a aprovação imediata da PEC 77. Seria desastroso se os atuais servidores, ao se aposentarem, não tivessem direito à paridade. No primeiro reajuste, os aposentados seriam engolidos - disse Serys, criticando o texto da PEC 67, da reforma da Previdência, aprovado na quinta-feira (11).

A senadora ressaltou ainda que a PEC paralela garante a inclusão de milhões de brasileiros que estão fora do sistema previdenciário, como os desempregados e as donas de casa. Serys afirmou que há muito a ser conquistado em favor das mulheres, no que se refere à Previdência Social, lembrando que especialmente as mulheres das camadas populares têm jornada dupla e trabalham mais de 12 horas por dia.



13/12/2003

Agência Senado


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