Serys: "no Senado se trabalha muito"
Ao fazer um breve balanço do seu primeiro ano de atuação parlamentar, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou ser uma testemunha de que "no Senado se trabalha muito". Ela relatou que participa de várias comissões permanentes, de comissões parlamentares mistas de inquérito, de frentes parlamentares, além de coordenar as bancadas femininas do Congresso Nacional e do Mato Grosso.
- Não tem sábado, não tem domingo, não tem feriado. Trabalha-se todos os dias - garantiu.
A senadora também apoiou os produtores de cacau do sul da Bahia, região que abrange 105 municípios e que, a partir de década de 80, mergulhou numa profunda crise provocada pela inflação e os juros altos, além da praga vassoura-de-bruxa.
- A partir desse momento, constatou-se o inevitável. Os produtores de cacau estavam em estado de pré-falência. Os juros altos, a inflação, não permitiram a eles honrar os compromissos assumidos com os bancos e, sem crédito, não puderam produzir como gostariam, como o Brasil precisava - afirmou.
Serys chamou a atenção para a Instrução Normativa nº 11, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com índices mínimos de produtividade para definir se uma propriedade pode ou não ser desapropriada para fins de reforma agrária. Segundo ela, essa norma não pode ser aplicada como solução para reforma agrária na região cacaueira, justamente pela crise que os produtores enfrentam.
O senador César Borges (PFL-BA) agradeceu o apoio de Serys à luta dos produtores baianos de cacau para sensibilizar as autoridades e órgãos ligados ao setor para a necessidade de rever as metas da Instrução Normativa nº 11.
17/12/2003
Agência Senado
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