SESSÃO PLENÁRIA/Fischer considera necessária revisão da legislação trabalhista
Disse que, muitas vezes, o trabalhador não sabe que quem paga a conta dos direitos é o próprio trabalhador, mas os recursos não voltam para ele, "vão para o lalau". Citou o caso de um trabalhador que recebe R$ 250,00 por mês e que custa para a empresa R$500 reais. Explicou que, na verdade, os R$ 500,00 são considerados salário pelo empregador e, portanto, saem do bolso do operário.
Embora se declare, em princípio, contra o mercado informal, Fischer compara a situação deste mesmo operário com carteira assinada a outro que trabalhe "por conta, como se diz no interior". O que não está empregado e faz a mesma função fica com a integralidade dos R$ 500,00 gerados, ganhando, assim, o dobro do recebido por aquele com carteira assinada, que tem metade do salário descontada.
02/28/2002
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