Sessão solene homenageia Força Aérea
Em sessão solene, o Congresso Nacional homenageou nesta quinta-feira (22) o Dia da Força Aérea Brasileira (FAB) e o Dia do Aviador, celebrados em 22 e 23 de outubro. O autor do requerimento no Senado que resultou na homenagem foi do senador Heráclito Fortes (DEM-PI).
Vários parlamentares sucederam-na na tribuna para comemorar as datas, a começar pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP) que defendeu "como prioridade nacional" o reequipamento das Forças Armadas brasileiras.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) enalteceu o papel que as Forças Armadas desenvolvem na área científica e tecnológica, a exemplo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Eduardo Azeredo (PSDB-MG) salientou a importância de Santos Dumont, Patrono da Aviação Brasileira. Ele também citou "a excelência do ensino ministrado pela Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) localizada em Barbacena (MG)".
Também tomou parte das homenagens o senador Romeu Tuma (PTB-SP) que destacou o trabalho do Correio Aéreo Nacional (CAN) na integração do país e na ajuda às populações que habitam regiões mais distantes, como as da Amazônia.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) prestou homenagem póstuma aos policiais militares mortos em ação contra traficantes na cidade do Rio de Janeiro, em especial o piloto do helicóptero que, mesmo com a aeronave em chamas, conseguiu pousar em um terreno baldio evitando novas mortes.
Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) não há como se ter Forças Armadas consolidadas com uma população deseducada. Por isso pregou uma educação de base de qualidade. Sem isso, conforme observou, o país, não terá sólidos centros de tecnologia e de ciência, indispensáveis na fabricação de modernos armamentos.
Reformulação
A FAB tem passado por uma reformulação, substituindo aeronaves antigas por outras mais modernas. No último mês de setembro, governo brasileiro assinou acordo de cooperação militar com a França, que inclui, entre outros equipamentos, a aquisição de helicópteros.
Também está em negociação com empresas da França, dos Estados Unidos e da Suécia a compra de 36 aviões de combate, bem como a transferência de tecnologia nesse setor. Atualmente, a FAB opera com 743 aeronaves.
22/10/2009
Agência Senado
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