SIMON DIZ QUE MOMENTO É COMPLICADO E ANUNCIA VOTO FAVORÁVEL
O senador Pedro Simon(PMDB-RS) comparou o momento atual ao que o ex-presidente José Sarney viveu quando osplanos Cruzado I e II não deram certo e o ex-ministro Maílson da Nóbrega lançou oplano Feijão com Arroz e elevou a inflação ao índice de 84% ao mês. Argumentando que,por estar incluído nas faixas salariais que terão aumento na alíquota de contribuiçãopara a Previdência Social e por não querer que pensem estar votando em causa própria,Simon declarou seu voto favorável ao projeto de lei que taxa servidores inativos. Osenador disse que não tem lógica explicar que a Previdência gasta muito mais com menosde um milhão de servidores públicos do que com 13 milhões de trabalhadores dainiciativa privada. Mas, também acredita que o projeto não terá nenhuma conseqüênciana crise e que não deveria estar sendo votado daquela maneira, como se os servidoresfossem os responsáveis pela crise. "Isso não é sério", afirmou. Simondefendeu a adoção da quarentena para os presidentes e diretores do Banco Central eexternou preocupação com a nova reunião dos governadores de oposição que ocorrerá emPorto Alegre. Para ele, o presidente da República tem a obrigação de reunir todos osgovernadores para debater e chamar toda a sociedade para mostrar a real situação dopaís. O senador disse que o presidente não teve a humildade de chamar a sociedade paraconversar na hora do fausto, quando era festejado pelo sucesso do Plano Real, mas esperaque tenha humildade agora.
26/01/1999
Agência Senado
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