Simon exige mais filiados na prévia







Simon exige mais filiados na prévia
Vê decisão de reduzir participação como manobra de quem tenta prejudicar as pré-candidaturas

O senador Pedro Simon disse ontem esperar que o conselho político do PMDB reverta a decisão da executiva nacional de reduzir a participação na prévia do partido a menos de 4 mil filiados. Simon afirmou que isso faz parte de manobra de um pequeno grupo que não deseja disputar a Presidência e tenta desestabilizar a sua pré-candidatura e a do governador de Minas Gerais, Itamar Franco. 'Eles não vão conseguir porque enfrentaremos qualquer colégio eleitoral', garantiu, acrescentando que, se o número for ampliado, dará maior credibilidade. A proposta de Itamar era a de que o partido realizasse prévia com a participação de 100 mil eleitores. Simon citou o exemplo do Rio Grande do Sul, que reuniu 50 mil filiados na prévia que elegeu o deputado federal Cezar Schirmer presidente do partido. Para Simon, a cúpula nacional está sendo irresponsável em não incluir os vereadores no processo.

O entendimento de Schirmer é outro. Ele sustenta que a decisão da executiva não pode ser encarada como redução. 'Pelo estatuto do partido, somente 700 pessoas votariam. O presidente Michel Temer, na verdade, ampliou esse número para 4 mil', defendeu Schirmer. Ele apresentou proposta, derrotada na reunião, de incluir vereadores e presidentes de diretórios municipais, o que totalizaria quase 20 mil militantes. 'Eu não sei de onde Itamar tirou a idéia dos 100 mil. Ao aumentarmos o colegiado, corremos o risco de não organizarmos o processo com eficiência, o que seria um desastre político', explicou Schirmer.

O líder da bancada na Assembléia Legislativa, deputado José Ivo Sartori, concorda com Simon e acha que o conselho político vai ampliar a participação. Segundo ele, o diretório nacional deve levar em conta a experiência positiva dos gaúchos ou considerar, pelo menos, a importância da participação dos mais de 11 mil vereadores do PMDB. O líder partidário, deputado João Osório, classificou a decisão como 'manobrismo sem precedentes'. Segundo ele, a cúpula está descaracterizando o partido ao relegar os vereadores e os membros dos diretórios municipais à condição de pessoas descartáveis do processo democrático interno. O vereador Sebastião Melo declarou que o PMDB definitivamente 'se arenizou'. Declarou que a redução do colégio eleitoral equivale a um golpe. 'Trata-se de dirigentes nefastos e devem ser varridos da política', sentenciou.


Olívio não teme impeachment
O governador Olívio Dutra afirmou ontem que não teme sofrer impeachment, conforme foi proposto no relatório da CPI da Segurança Pública da Assembléia Legislativa. 'Não há nenhum fundamento, nem técnico nem jurídico, nos elementos da CPI e muito menos na nossa ação que leve a esse tipo de medida', garantiu Olívio. Ele aproveitou o ato de apoio feito por artistas e intelectuais no Palácio Piratini para reagir aos ataques que vem sofrendo da oposição desde a entrega do relatório da CPI da Segurança Pública. Falando a cerca de 70 pessoas ligadas à cultura, Olívio usou expressões como 'lutar em campo aberto' e 'não afrouxar o garrão', referindo-se à implantação de sua política de segurança. A forma como parte dos integrantes do Legislativo tem feito oposição recebeu crítica do governador. 'É uma tentativa de nivelar por baixo a política. Estão acostumados ao sombreamento das relações, como se fosse da natureza dos seus partidos conviver com a corrupção e o enriquecimento ilícito a partir do dinheiro público', disparou Olívio. Em relação aos ataques pessoais, afirmou que esses não eram dirigidos contra ele, mas ao projeto do PT. 'Quando ofendem este membro do governo, na verdade atingem milhares de cidadãos gaúchos', destacou o governador.


Bohn Gass diz que déficit foi reduzido
O líder da bancada do PT na Assembléia, deputado Elvino Bohn Gass, disse ontem que a dificuldade financeira do Estado não é novidade, frisando que o governo reduziu substancialmente o déficit desde 1999. Segundo ele, o Executivo tentou melhorar as finanças, com a reestruturação da matriz tributária do Estado, mas não contou com a aprovação da Assembléia. O deputado afirmou que não há irregularidades no uso dos recursos do Fundo de Desenvolvimento ao Ensino Fundamental, conforme o parecer do Tribunal de Contas. Sobre a cobrança da dívida ativa, Bohn Gass argumentou que houve redução pelo aumento do estoque da dívida, gerando centenas de ações judiciais que impediram, temporariamente, o pagamento ao Estado. Ele disse que, em relação ao ano passado, a cobrança da dívida ativa aumentou em 5,9%.


Comissão aprecia hoje o relatório do orçamento
O relatório do orçamento do Estado para 2002 será votado hoje, a partir das 9h, na Comissão de Finanças e Planejamento da Assembléia Legislativa. Apesar de o relator, deputado Adroaldo Loureiro, do PDT, esperar aprovação tranqüila, a presidente da comissão, deputada Cecilia Hypolito, do PT, adiantou que a bancada governista não concorda com parte do parecer emitido por ele. A votação em plenário será na próxima semana.


Diretor do Ibope acha que eleitor votará com a razão
A eleição presidencial de 2002 será uma disputa fria, em que o eleitor dará o voto da razão e não o da emoção, e sem fenômenos eleitorais, como Fernando Collor em 1989. A avaliação é do diretor-presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, para quem a definição da eleição ocorrerá entre dezembro e março na escolha dos candidatos pelos partidos. Ele prevê que Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT, chegará a outubro como favorito.


FHC
O presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou a solenidade de lançamento de programas sociais do governo federal em Araripe, no sertão cearense, para rebater as críticas da oposição. FHC chamou de 'criticozinhos' os que dizem que ele faz um discurso no exterior e age de forma diferente no Brasil. Depois de listar programas que criou desde o início do governo, que formam a rede de proteção social, o presidente destacou que há sete anos não existia nada disso. Acrescentou que não fez tudo o que queria, mas que continuará agindo, pois ainda tem um ano pela frente.


Garotinho pede apuração das causas do acidente
O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, do PSB, disse ontem que pedirá ao secretário de Segurança Pública, Josias Quintal, uma investigação rigorosa nos hangares dos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e de Congonhas, em São Paulo. Ele quer que sejam apuradas as causas do acidente com o jatinho no qual viajava terça-feira, quando fez um pouso forçado de emergência em Campinas.


Itamar avisa que irá reagir à decisão
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco, prometeu que vai reagir à decisão da executiva nacional do PMDB de reduzir para 3.870 o número de participantes na prévia de 20 de janeiro de 2002, quando será escolhido o candidato do partido à Presidência da República. Sua intenção é que a disputa reúna pelo menos 100 mil eleitores do partido.
Aliados de Itamar anunciaram abaixo-assinado entre delegados do partido de todo o país com a finalidade de convocar convenção extraordinária antes da prévia. Segundo o vice-presidente do PMDB de Minas Gerais, Aloísio Vasconcelos, seriam necessárias 300 assinaturas para forçar a cúpula do partido a marcar o encontro com o objetivo de rediscutir as regras da escolha do candidato à Presidência da República. O número de votantes poderia ser ampliado para até 150 mil, reunindo as bases municipais.


Jereissati atribui a sua pré-candidatura a apoios
O governador do Ceará, Tasso Jereissati, declarou ontem que a sua pré-candidatura à Presidência ocorre em fun ção do apoio de parte fundamental do PSDB. Jereissati, que citou como aliados os seguidores de Mario Covas, em São Paulo, a maioria do PSDB mineiro e boa parte do PSDB nordestino, confirmou suas queixas sobre o tratamento diferenciado que o presidente Fernando Henrique Cardoso está dando ao ministro da Saúde, José Serra.


Maluf acusa promotores de perseguição política
O ex-prefeito Paulo Maluf, do PPB, acusou ontem promotores do Ministério Público Estadual de utilizarem 'perseguição política' contra ele em favor do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O motivo do ataque de Maluf foi a representação enviada pelo ministério à Justiça na terça-feira, pedindo bloqueio do suposto dinheiro do ex-prefeito e de seus familiares na Suíça e no paraíso fiscal da Ilha de Jersey.


Petistas discutem sobre a disputa à Presidência
Almoço entre o senador Eduardo Suplicy e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, sela hoje, em Brasília, o acordo de paz entre os dois petistas que estão em campanha pelo Palácio do Planalto. No cardápio do encontro está a prévia para a escolha do candidato do partido à Presidência da República. Suplicy e Rodrigues querem disputar a indicação com o presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que já avisou que não vai se inscrever.


Tribunal aponta grave situação financeira
O supervisor das Contas Estaduais do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jader Branco Cavalheiro, afirmou ontem que a situação financeira do Rio Grande do Sul é grave, salientando que não houve melhora se comparadas as prestações de contas de 1999 e 2000. 'Pelo parecer técnico de avaliação da gestão do ano passado, a situação é preocupante e pior do que em 1999', afirmou. Para Jader, seria necessário que o Executivo potencializasse a cobrança da dívida ativa e incrementasse a produção industrial, aumentando a receita. Ele observou que a retirada de R$ 1,040 bilhão do caixa único e a falta de previsão pelo governo de reposição desse valor poderá prejudicar as finanças públicas.
O técnico do TCE apresentou à Comissão de Fiscalização e Controle da Assembléia Legislativa, ontem pela manhã, o parecer das contas estaduais referentes a 2000 em que constam 22 ressalvas a serem atendidas pelo governo, entre elas a aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) e o aumento de verba para o Programa de Crédito Educativo. De acordo com o parecer, foi verificado que o governo, no ano passado, cobrou apenas 2,3% da dívida ativa do Estado, menor percentual dos últimos cinco anos. A média de cobrança no governo Alceu Collares foi de 8,5% e na administração anterior de 4,5%. A redução, além de razões administrativas, foi impulsionada por divergências entre auditores e fiscais da Secretaria da Fazenda, que concentraram esforços na discussão do projeto que reestruturaria o quadro funcional e acabou sendo arquivado pela Assembléia Legislativa.
O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, deputado Berfran Rosado, do PPS, informou que deverá ingressar com ação no Ministério Público para que o governo cumpra as determinações legais que entende não terem sido atendidas. Berfran citou o repasse de desconto de 2% dos salários dos servidores para o fundo previdenciário e a utilização da integralidade dos recursos do Fundef transferidos pelo governo federal.


Artigos

O 'ALMIRANTE NEGRO'
Raul Carrion

Na noite do dia 22 de novembro de 1910, o récem-empossado presidente Hermes da Fonseca participava de uma recepção no refinado Clube da Tijuca. Às 23h, o silêncio foi quebrado por um tiro de canhão do encouraçado Minas Gerais, em seguida respondido pelo São Paulo, pelo Bahia e pelo Deodoro. Outros navios de guerra somaram-se aos três, e logo a bandeira vermelha da revolta tremulou nos seus mastros. Acabava de começar a Revolta da Chibata, que, durante cinco dias, manteve a capital da República à mercê dos marinheiros rebelados.

Contrastando com a modernidade dos navios, os marinheiros brasileiros, em sua imensa maioria negros, ainda viviam na semi-escravidão, submetidos a castigos físicos. Havia seis dias que o marinheiro Marcelino agonizava, no Minas Gerais, depois de ter sido submetido a 250 chibatadas por razões disciplinares. Os revoltosos exigiam o fim do açoite, melhores soldos e condições dignas de trabalho. No comando da revolta estava João Cândido Felisberto, nascido em 1880, em Encruzilhada do Sul, celebrizado como o 'Almirante Negro', pela capacidade com que manteve a disciplina e manobrou os seus navios rebelados na Baía da Guanabara. Às pressas e sob a ameaça de bombardeio da cidade, o Congresso aprovou a anistia e todas as demais reivindicações dos revoltosos, que então entregaram os navios aos oficiais.

No dia seguinte, teve início a traição: os canhões dos navios foram desativados e centenas de marinheiros, expulsos. Uma nova rebelião - provocada pelo governo - serviu de pretexto para o estado de sítio e para a prisão de centenas de marinheiros. Muitos foram assassinados. João Cândido foi afastado da Marinha. A partir daí, perseguido pelas elites dominantes e ignorado pela história oficial, sobreviveu enfrentando as maiores dificuldades. Em 1969, aos 89 anos de idade, morreu no Rio de Janeiro, pobre e desamparado. A homenagem que se faz hoje a João Cândido é trazer à luz da verdade a história de um herói reconhecido no mundo e ignorado no Brasil.


Colunistas

Panorama Político/A. Burd

QUEREM O PÉ NO ACELERADOR
1) A lentidão da executiva estadual do PT, na análise de questões decorrentes da CPI da Segurança Pública, tem provocado dezenas de telefonemas de filiados, sobretudo do Interior, a parlamentares. Extravasam a inconformidade. Na reunião do diretório de Porto Alegre, 2a-feira, com exceção da Articulação de Esquerda, as demais correntes tiveram a mesma manifestação.
2) O senador Pedro Simon telefonou ontem a Itamar Franco e fez o apelo: 'Resista'. O governador mineiro quer cair fora da prévia para a Presidência.
3) O presidente do diretório regional do PMDB, Cezar Schirmer, deu uma queimada em Itamar Franco: 'Ele não tem muita autoridade para impor regras no partido. Afinal, tornou-se campeão na modalidade do entra-e-sai'.

COM RIGOR OU SEM
Os partidos vão sugerir ao Tribunal Superior Eleitoral, na próxima 4a-feira, como querem disciplinar doações e gastos de campanha, além da comprovação das contas. Pois vamos conferir atentamente.

EXIGÊNCIA
Está na fila de votações da Assembléia o projeto que obriga o indicado pelo governo a Chefe de Polícia a se submeter a sabatina diante dos deputados. A proposta é da Associação dos Delegados de Polícia.

RISCO - 1) O RS tem o sistema de assistência médica e hospitalar dos servidores públicos mais bem-sucedido entre todos os estados. Não deve ser posto em risco como decorrência dos problemas com as pensões. A solução do IPE não pode ser empurrada com a barriga; 2) na homenagem a Luiz Felipe, a deputada Jussara Cony pediu convocação de Romário, e Iradir Pietrosky, que treine o Inter, dando chance de alguma alegria à torcida.

PEDIDO
A Superintendência da Receita Federal pediu ontem ao presidente da CPI da Segurança Pública, deputado Valdir Andres, que encaminhe todos os documentos obtidos sobre o Clube de Seguros da Cidadania.

NÃO SAI
Nova CPI de grande porte na Assembléia será inviável para os deputados com planos de se reelegerem. Conciliar campanhas com o trabalho de CPI se tornaria desgastante.

SOLUÇÃO ERRADA
É inédita no país a decisão de o 2º mais votado na eleição suceder o governador cassado, como ocorreu no Piauí. O advogado Joel José Cândido, especialista em Direito Eleitoral, diverge afirmando que cab eria ao presidente da Assembléia Legislativa assumir o cargo, provisoriamente, e nos termos da Constituição determinar nova escolha pelo voto.

CONTRÁRIO
A Comissão de Constituição e Justiça aprovou, ontem, por cinco votos a dois, parecer do vereador Reginaldo Pujol contrário ao polêmico IPTU progressivo. A próxima votação será na Comissão de Finanças e Orçamento, dentro de uma semana.

CASO RARO
A presidente do PT de Minas Gerais, deputada Maria do Carmo Lara, solidarizou-se com Itamar Franco 'pela rasteira que V. Excia. levou do PMDB. Foi uma legítima sujeira'.

EM 1961
Há 40 anos, neste mesmo dia, o prefeito em exercício, Manoel Braga Gastal, entregou à Câmara projeto para transformar a Secretaria Municipal de Água e Esgotos em autarquia, atual Dmae. Era condição para que o prefeito Loureiro da Silva, que estava em Nova Iorque, obtivesse empréstimo do Banco Mundial.

APARTES
Governador Olívio Dutra reúne-se hoje em São Paulo com direção do PT. Passam a limpo assuntos polêmicos.
Câmara debate concessão do título de Cidadão de Porto Alegre ao jornalista Bernard Cassen, um dos mentores do Fórum Social Mundial.
Corregedoria da União arquivou 15 dos 18 processos contra Eduardo Jorge, ex-secretário da Presidência.
Campanha em marcha: presidenciável Tasso Jereissati estará a 18 de dezembro em Porto Alegre.
Vereador José Fortunati esteve 3a-feira em Brasília pela 1a vez como integrante do PDT. Gostou da acolhida.
Faltam dez sessões plenárias para começar recesso na Assembléia.
PDT distribui panfletos protestando contra mudanças na CLT, amanhã, às 12h, na Esquina Democrática.
Deu no jornal: 'Temer volta a ganhar força para a prévia do PMDB'. É a terrível vocação do suicídio.
Com atos da cúpula, PMDB está louco para perder o D de democrático.


Editorial

A ECONOMIA GLOBAL EM RECESSÃO

Em seu estudo 'Perspectiva Econômica', divulgado em Paris, esta semana, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), a entidade que congrega os 30 países de economia mais forte, classifica o sentimento de insegurança que prevalece desde setembro passado, conseqüente aos atentados terroristas sofridos pelos Estados Unidos, como o obstáculo maior para que a economia mundial entre em nova fase de recuperação. Assinala a organização, em seu estudo, que a economia global parece estar em recessão pela primeira vez em 20 anos, sendo que o fator mais importante a entravar o crescimento econômico mundial é justamente a crescente aversão ao risco, o que leva as pessoas e as empresas a se tornarem mais cautelosas, adiando gastos.

A observação é pertinente, pois, de fato, ante as incertezas quanto aos desdobramentos das ações militares das nações coligadas contra o terrorismo, as decisões sobre investimentos financeiros em empreendimentos produtivos estão em compasso de espera, o que contribui para uma diminuição do ritmo de aceleração econômica. Além disso - e a OCDE registra com ênfase no documento 'Perspectiva Econômica', é necessário recordar que a desaceleração econômica nos Estados Unidos, anterior a setembro, provocou um declínio econômico global, do qual escaparam poucos países sem prejuízos de grande monta.

Os atentados de setembro, ocorridos justamente num momento em que já se observavam sinais de recuperação norte-americana, representaram um golpe inesperado, gerando um clima de perplexidade negativo para a atividade econômica. Estima, contudo, a OCDE que a atividade produtiva dos países e ela filiados poderá retomar impulso no segundo semestre de 2002, pois, até que se dilua o sentimento de insegurança, a economia marcará passo. Sobre o Brasil, a OCDE, reconhecendo a melhora dos fundamentos da economia, prevê que o país está no limiar de uma trajetória de crescimento sustentável, o que poderá, para nós, ser fundamental no momento em que a economia global volte a retomar o crescimento. Esse crescimento global da economia está na dependência, principalmente, do êxito das operações militares e diplomáticas destinadas a pôr fim às ameaças do terrorismo e do fanatismo religioso que o alimenta.


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11/22/2001


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