SIMON QUER A UNIÃO DOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL
O senador gaúcho classificou como "um gesto grosseiro" do presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, a iniciativa de visitar a Colômbia na véspera da reunião. Mas os presidentes sul-americanos foram firmes, rechaçaram a possibilidade de invasão da Amazônia, reafirmaram o compromisso com a democracia e realizaram uma cúpula alegre, descontraída, que serviu para fortalecer o grupo e cada um dos países, avaliou Simon.
Para o senador, a oposição que os Estados Unidos sempre fizeram ao Mercosul e às tentativas do bloco de crescer englobando outros países, representa uma prova concreta de que esta é a solução para a região. A América do Sul tem tudo de que precisa para dar às suas populações o nível de bem-estar que caracteriza os países ricos: água, terras agriculturáveis, petróleo, e povos criativos. "Não será necessário importar nada", disse o senador.
Pedro Simon lamentou que a América do Sul tenha esperado 500 anos para reunir 12 presidentes, e aplaudiu a decisão de repetir a reunião de cúpula, com regularidade, na busca de um desenvolvimento homogêneo da região. A proposta dos Estados Unidos de formar a Associação de Livre Comércio das Américas (ALCA) somente será viável se os países sul-americanos se fortalecerem, antes da união. "Do contrário serão esmagados pelos Estados Unidos", concluiu.
04/09/2000
Agência Senado
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