Simon, sobre a lei da Ficha Limpa: "Queira Deus que o Supremo acerte"



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"Hoje é o dia de um baque muito grande ou de uma vitória espetacular. Queira Deus que o Supremo acerte". Assim o senador Pedro Simon (PMDB-RS) se referiu ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (22) do recurso contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que barrou a candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal com base na Lei da Ficha Limpa. Para o senador - que falou ao repórter Adriano Faria, da Rádio Senado ­-, a decisão sobre o caso "mudará a vida do país".

- Creio que, se for confirmada a decisão do TSE, o Brasil hoje começa a viver uma nova realidade, termina a impunidade e começamos a ter respeito pela ética, pela dignidade e pela seriedade - disse. A decisão do STF definirá se a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) se aplica ou não às eleições deste ano.

Ao elogiar a competência dos ministros do STF, Simon observou que o país vive uma grande expectativa em torno dessa votação, especialmente pelo fato de o projeto que deu origem à Lei da Ficha Limpa ter sido uma iniciativa popular e sua aprovação pelo Congresso acompanhada de forte mobilização social.

- Tudo levava a crer que o projeto não seria aprovado, nem na Câmara, nem no Senado - disse, ao explicar que o movimento feito por grupos da sociedade criou um contexto favorável à aprovação da matéria.

Questionado sobre a possibilidade de haver empate na votação no Supremo, ficando assim a decisão nas mãos do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, Simon disse acreditar que Peluso atuará com competência e será lembrado por contribuir para a construção de "um novo Brasil".



22/09/2010

Agência Senado


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