SP abrirá concurso para 400 especialistas em políticas públicas e analistas de planejamento



Objetivo da medida é ampliar a capacidade de gestão e controle dos gastos e das políticas públicas

A Assembléia Legislativa aprovou na terça-feira, 18, projeto de lei complementar que prevê a criação de duas novas carreiras de Estado: Especialista em Políticas Públicas, no âmbito da Secretaria de Gestão Pública, e de Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas, nas secretarias da Fazenda e de Economia e Planejamento. As 1.300 vagas  destas carreiras típicas de Estado serão preenchidas mediante concurso público, e os aprovados terão que passar por um curso de especialização de seis meses antes de assumirem seus postos.  O salário inicial será de R$ 3.800,00. O projeto agora vai à sanção do Governador José Serra.

Já no primeiro semestre de 2008, o Governo paulista abrirá concurso para a contratação inicialmente de 400 especialistas em políticas públicas e analistas de planejamento, orçamento e finanças, com um custo mensal de R$ 1,6 milhão.  Esses novos profissionais irão atuar preferencialmente junto às secretarias de Educação, Saúde, Segurança Pública e na Administração Penitenciária.

A partir de 2009, serão abertos concursos para contratação 100 especialistas a cada ano até o preenchimento do quadro. O escalonamento dos concursos tem por objetivo evitar fluxo de aposentadoria num único ano.

"Essas novas carreiras vão fortalecer a capacidade de gestão do governo no controle e avaliação dos gastos e  aprimorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população, tornando as políticas públicas mais eficientes, eficazes e contínuas", afirma o secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, Sidney Beraldo.

Enxugamento

Ao mesmo tempo em que está fortalecendo carreiras típicas de Estado, com contratação por concurso público, a atual administração está enxugando os cargos em comissão. Neste ano, atendendo a decreto do Governador José Serra, já foram reduzidos 4.218 cargos de confiança da Administração Direta e das Autarquias. Com essa medida, o Estado deixa de gastar R$ 64,8 milhões por ano.

Da Secretaria Estadual de Gestão Pública

(I.P.)



12/19/2007


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