SP e Suzano assinam convênio que garante moradia e água



Convênio visa liberação de área e destinação de 960 imóveis a famílias de baixa renda

Famílias que residem às margens da Represa de Taiaçupeba, em Suzano, vão receber novas moradias da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Foi assinado convênio entre a empresa, o Departamento de Águas e Energia Elétrica, Sabesp e a prefeitura de Suzano para a liberação da área e o encaminhamento dos moradores do local para novos imóveis.

A ação integra projeto do governo que tem o objetivo de aumentar a capacidade de reserva de água da represa e ampliar o abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo. O documento prevê o início do processo de remoção das famílias e a inundação do local ocupado. Para isso, 260 unidades de um conjunto habitacional construído pela CDHU no Jardim Varam serão destinadas aos primeiros moradores removidos.

O convênio também estabelece que a prefeitura de Suzano doará terreno de 66 mil metros quadrados, no Jardim Monte Cristo, para construção de mais 700 unidades habitacionais. As moradias servirão para abrigar o restante das famílias que vivem próximo à represa, além de outras que moram em áreas de risco no município.

Água tratada – Segundo o prefeito de Suzano, Marcelo de Souza Cândido, a ocupação da área de Taiaçupeba é um problema antigo do município. "Estamos próximos a dar uma solução definitiva para essa questão. Além de proporcionar moradias dignas para famílias de baixa renda que vivem precariamente, Suzano dará importante contribuição para o abastecimento de água na região", afirma.

Com a inundação da represa, a capacidade do Sistema Produtor Alto Tietê, hoje de 12,3 mil l/s, será ampliada para 15,6 mil l/s, permitindo que o Sistema Produtor Alto Tietê atinja sua plena capacidade hídrica e garanta o fornecimento de água tratada para mais de três milhões de pessoas na zona leste da capital. Esse resultado será possível com a retirada de aproximadamente 750 ocupações irregulares, localizadas na área de inundação.

O secretário da Habitação, Lair Kräheunbühl, enfatiza que o foco principal dessa ação conjunta e colegiada, com o apoio do poder municipal, é o atendimento ao cidadão. “As famílias vão se mudar para moradias que estarão prontas dentro de dois a três meses. Com isso, as margens da represa estarão liberadas para o alargamento e toda a população da região metropolitana sairá ganhando com o aumento da capacidade de distribuição de água”, assegura.

Do CDHU

(M.C.)



06/17/2008


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